domingo, 24 de outubro de 2010

Garatuja apresenta A Viagem de um Barquinho na Mostra Estudantil de Teatro

O Grupo Terricolas e Terranteses do IAC Garatuja, convidado pela Secretaria de Cultura e Eventos da Prefeitura de Atibaia, estara apresentando a peça infantil A Viagem de Um Barquinho na Mostra Estudantil de Teatro.O enredo conta a história de um menino que esta a procura de seu barquinho de papel. No percurso ele encontra uma lavadeira aventureira e partem em diração ao mar pelo caminho do rio. Vários personagens aparecem, um sapo, um pirilampo, um sol, dois fantásticos cavalos, o sonho, a princesa. A peça fala aos pequenos e aos adultos sobre o desenrolar da vida, o processo de amadurecimento e de conquista de autonomia e também sobre o destino dos homens, que não pode ser outro senão o da luta pela liberdade. É um texto teatral lúdico, bem humorado e inteligente, que premiou e revelou a escritora Sylvia Orthof aos leitores infantis.A direção é de Elsie M.da Costa com direção Musical de Roberta Forte e projetos artisticos coordenados por Marcio Zago. Trata-se de um projeto de formação artística de dança e artes cenicas e artes visuais, voltado a adolescentes, desenvolvido desde 2008. Na montagem cênica participaram adolescentes das duas áreas, artes cenicas e visuais, unindo as tecnologias analógicas e digitais. Na peça participam as crianças do Projeto Garatujas e Cambalhotas dos grupos de danças brasileiras e ludodança. Este projeto só pode ser efetivado com os programas do Ministério da Cultura, Programa Mais Cultura em parceria com a Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Prêmio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo. O Garatuja é pela segunda vez Ponto de Cultura. Atualmente dedica seus projetos para crianças de escolas publicas de 5 a 14 anos, em artes plásticas e visuais, danças brasileiras, brinquedos cantados e ludodança. A montagem de um texto infantil com a qualidade deste, de Sylvia Orthof, tem tudo a ver com o que o Garatuja se propõe, principalmente quando se trata da formação de jovens atores e a atuação voltada para crianças. A Viagem de um Barquinho, será apresentada durante o Festival Estudantil de Teatro, no dia 30 de outubro, sábado, às 15:30 h. A entrada é franca e os ingressos deverão ser retirados na Secretaria de Cultura e Eventos. Reserve o lugar das crianças e o seu com antecedência.  

Na foto acima Alaís Mulato, como Princesa e Marina Siqueira, como Barquinho.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Garatuja Apresenta A Viagem de Um Barquinho na Casa de Cultura de Joanópolis

O Ponto de Cultura Instituto de Arte e Cultura Garatuja aprentará dia 6 de setembro, às 17 h, a peça infantil A Viagem de Um Barquinho da dramaturga Silvia Orthof, na Casa de Cultura de Joanópolis. O evento faz parte do intercambio da Rede Estadual de Pontos de Cultura. O enredo conta a história de um menino que esta a procura de seu barquinho de papel. No percurso ele encontra uma lavadeira aventureira e partem em diração ao mar pelo caminho do rio. Vários personagens aparecem, um sapo, um pirilampo, um sol, dois fantásticos cavalos, o sonho, a princesa. A peça fala aos pequenos e aos adultos sobre o desenrolar da vida, o processo de amadurecimento e de conquista de autonomia e também sobre o destino dos homens, que não pode ser outro senão o da luta pela liberdade. É um texto teatral lúdico, bem humorado e inteligente, que premiou e revelou a escritora Sylvia Orthof aos leitores infantis. Sylvia Orthof nasceu em 1932, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Fez parte da Escola de Arte Dramática do Teatro do Estudante. Começou a atuar no teatro aos quinze anos. Morou dois anos em Paris, onde fez cursos de mímica, desenho, pintura e arte dramática. Escreveu muitas peças teatrais como Eu chovo, tu choves, ele chove, e livros como Quem roubou o meu futuro? Com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura  em 1983. A peça esta sendo encenada com o grupo Terricolas e Terranteses, formado por adolescentes do Ponto de Cultura. A direção é de Elsie M. da Costa. Trata-se de um projeto de formação artística de dança e artes cenicas e artes visuais, voltado a adolescentes, desenvolvido desde 2008. No projeto o grupo passou por diversas oficinas de formação em dança (da clássica à contemporânea), teatro, música e artes visuais chegando à montagem de um texto. Contribuiram neste processo Rosana Baptistella (teatro e danças tradicionais do Mato Grosso), Isis Gonçalves (voz), Roberta Forte (canto e percussão Corporal).
















Na montagem cênica participaram adolescentes das duas áreas, artes cenicas e visuais, unindo as tecnologias analógicas e digitais. No elenco,  Brenda T.Borges como a lavadeira, Brenda R. Manoel como menino, Suriam E. Elias como Sol, Marina Siqueira como o Cavalo Verde e o Barco, Mariane O. Ferreira como o Cavalo Azul, Flora Palmari como o Sapo,  Ana Beatriz A. Bezerra como o Pirilampo, Patricia Evangelisti como Personagem do Sonho, Alais Mulato como a Princesa. Na peça participam as crianças do Projeto Garatujas e Cambalhotas dos grupos de danças brasileiras e ludodança. A peça A Viagem de Um Barquinho, de Sylvia Orthof  possui um texto aberto a esta concepção pedagogica adotada pelo Ponto de Cultura Garatuja. Durante a peça entra em cena a animação coordenada por Marcio Zago feita em recortes, filmada em super 8 e passada para sistema digital, interagindo nas cenas com equipamentos antigos, projetor, vitrola, mini-cassete, entre outras bugingangas. Na equipe da animação destacaram-se Henrique Ventura, Patrícia Matos, Caíque Ferro, Fabio Proença,  Gustavo Quintanilha, Gabriel F. Abcair. Na linguagem visual, coreografica e musical, valorizou-se a cultura brasileira em especial a cultura infantil. As crianças podem se deliciar com a cultura e a tecnologia perdidas no tempo sem se desconectar da realidade atual. Este projeto só pode ser efetivado com os programas do Ministério da Cultura, Programa Mais Cultura em parceria com a Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Prêmio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo. O Garatuja é pela segunda vez Ponto de Cultura. Atualmente dedica seus projetos para crianças de escolas publicas de 5 a 14 anos, em artes plásticas e visuais, danças brasileiras, brinquedos cantados e ludodança. A montagem de um texto infantil com a qualidade deste, de Sylvia Orthof, tem tudo a ver com o que o Garatuja se propõe, principalmente quando se trata da formação de jovens atores e a atuação voltada para crianças. A promoção do evento está por conta do Ponto de Cultura ONG Pró-Joá e apoiado pelas Prefeituras de Joanopolis e de Atibaia. A Casa da Cultura de Joanopilis fica à Preça Domingos Segurado, 118 – Centro. Única sessão às 17 horas. Ingressos a venda no local. Mais informaçõe pelo Telefone (11) 4539-8806. Fotos da peça no Flickr : http://www.flickr.com/search/?q=instituto+garatuja

Acima o cartaz feito em xilogravura por Henrique Ventura e Patricia Mattos. Na foto Brenda Borges como Lavadeira e Brenda Romacho como o menino.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Célio Turino, Criador dos Pontos de Cultura, Lança seu livro em Atibaia

Pela segunda vez Célio Turino visita o Garatuja. A primeira aconteceu em 2005 durante a comemoração dos 25 anos da entidade, e sua inauguração como Ponto de Cultura. Na ocasião Célio Turino era Secretário de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura. Agora ele vem para o lançamento de seu segundo livro Pontos de Cultura – o Brasil de Baixo para Cima. O livro, que tem o prefácio de Emir Sader, é um relato sensível da revolucionária iniciativa de gestão cultural, criada por ele, que se torna referencia para o mundo. Célio Turino é Historiador, com graduação e mestrado pela Unicamp e Administrador Cultural com pós-graduação pela Puc/SP. Além de idealizador dos Pontos de Cultura foi responsável por sua implantação durante seis anos de trabalho. O Ponto de Cultura é uma das ações do programa Cultura Viva. Através de editais públicos, de 2004 a 2010, foram sendo implantados 3000 pontos de cultura por todo o pais junto aos governos dos estados e se articulam às demais ações dos programas Cultura Viva e do Mais Cultura, como: Pontões (redes de integração entre pontos),  Agente Cultura Viva (protagonismo juvenil), Tuxaua Cultura Viva (rede de articuladores), Escola Viva e Bolsa Escola Viva, Economia Viva (sustentabilidade de sistemas produtivos da cultura), Griôs (educadores da tradição oral), Pontinhos de Cultura (ludicidade e cultura infantil), Cultura Digital, Ponto de Midia Livre, Projeto Memória (preservação e divulgação das ações), Cultura de Paz, Prêmio Cultura Viva (mapeamento Cultural), Interações Estéticas (residência artística em Pontos de Cultura) e Teia (encontros regionais e nacionais de Pontos de Cultura). Este conjunto de ações estão apoiados nos três conceitos “autonomia, protagonismo, e empoderamento”. Como resultado houve, nos últimos anos, um olhar maior para a cultura nas instâncias estaduais e municipais, de tal forma a repercutir na indústria, no comercio, nas relações internacionais e econômicas. Atualmente a cultura já movimenta 8% do PIB e está em ampla expansão, conquistando cada vez mais espaço e gerando economia fora dos grandes centros. Célio Turino foi fundamental neste processo de expansão e reconhecimento nacional da cultura. Foi também quem idealizou e implantou diversas políticas públicas quando foi Secretário de Cultura e Turismo em Campinas, na gestão Jacó Bittar, e do esporte e do lazer, quando foi Diretor de Promoções Esportivas e Lazer de São Paulo, na gestão Marta Suplicy. Essas experiências estão em seu primeiro livro Na Trilha de Macunaíma - Ócio e Trabalho na Cidade, Ed. Senac, 2005. O reconhecidamente do programa Cultura Viva e dos Pontos de Cultura não acontecem somente no Brasil, mas em diversos países da América Latina, onde estão sendo implantados, e mais recentemente países da Europa, Ásia e África também começam a estudar sua implantação. Dezenas de dissertações de mestrado e teses de doutorado (várias em universidades do exterior) sobre o programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura foram realizadas desde 2005. Na contracapa do livro, Emir Sader escreve: Viagem ao Brasil des-silenciado: Quando o Ministro Gilberto Gil convidou Célio Turino para desenvolver um programa de democratização e acesso à cultura, mal se podia imaginar as extraordinárias iniciativas, que cruzam o Brasil de um ponto a outro, do sertão ao mar, da Amazônia às pampas. Neste belíssimo livro – não resisto a usar as palavras belo, beleza, a melhor forma de defini-lo – Célio mostra como sua trajetória se confunde com a busca de políticas culturais democráticas e populares para o Brasil. Como uma geração que lutou contra a ditadura, deu continuidade à luta democrática abrindo novos caminhos para ela: na democratização social e cultural, na criação dos meios para que o povo fale, cante, grite, desenhe seus sonhos e suas vontades. Venha, na leitura deste livro, a conhecer o Brasil, o Brasil silenciado, o Brasil que era convidado antes apenas para assistir ao país inventado pelas elites brancas do sul e que agora vai forjando os espaços e os tempos da sua emancipação. Venham, só têm a perder...os silêncios opressores nesta viagem a que Célio nos convoca como seu melhor guia de futuros. O lançamento do livro no Garatuja será dia 09 de setembro, às 20 horas no Instituto de Arte e Cultura Garatuja. No mesmo dia, às 18 horas, acontecerá uma conversa com Célio Turino com pessoas interessadas em conhecer melhor seu projeto e suas realizações. Esse encontro será no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Rua Dr. Zeferino Alves do Amaral, 775 – centro – Atibaia SP.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Garatuja oferece oficinas de artes destinadas a estudantes de Escolas Públicas

Estão abertas as incrições para vagas das oficinas de Artes Plásticas e Dança do projeto Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância. As oficinas deste projeto são gratuitas para alunos de escolas públicas de 5 a 14 anos. A Ludodança: Arte da Dança na Infância, metodologia criada a partir de 1981 por Élsie da Costa, é uma maneira de trabalhar a dança com crianças onde expressões inusitadas próprias da infância, o lúdico, o imaginário, a abstração são fontes do aprimoramento dos movimentos e da expressão artística na dança. Esta oficina esta disponivel para duas turmas, uma de 5 a 7 anos e outra de 8 a 14 anos. Danças e Brincadeiras Cantadas e Danças Regionais Brasileiras, complementam a atividade da Ludodança. Danças e Brincadeiras Cantadas são as brincadeiras centenárias da cultura oral infanto-juvenil, em especial as da nossa localidade. Esta oficina esta direcionada a crianças de 5 a 7 anos. Nessas danças, jogos e brinquedos cantados, com regras e cantos estabelecidos ao longo de muitas décadas, as crianças praticam e exercitam valores éticos, organização social, solidariedade, segurança, sentimentos, entre outros aspectos.

Dentro das atividades, serão abordadas as brincadeiras com dança e canto, envolvendo elementos formativos relativos à percepção corporal, como partes do corpo, os sentidos, o espaço, o tempo, velocidade, ritmo, contato corporal entre participantes, intensidade de forças, etc. neste tipo de atividade, o canto estabelece o tempo e o ritmo da criança. A oficina de Danças Regionais Brasileiras abordam as diferentes dinâmicas de movimento e os significados, das danças tradicionais brasileiras de várias regiões. Cada dança tem seus movimentos e ritmos. Dentre as danças mais difundidas estão o bumba meu boi, o cacuriá, a ciranda, o coco, o cavalo marinho (com vários personagens e danças), o frevo, o maracatu, o Moçambique de Bastão, o Jongo, a congada, o fandango, pau de fitas, entre outras. Um olhar em direção à nossa identidade expressiva, partindo do movimento e do corpo da criança brasileira. Esta oficina esta direcionada a crianças de 8 a 14 anos. As aulas de dança acontecem nas segundas e quartas feiras das 17 às 18h e das 18 as 19h conforme a faixa etária. As oficinas de artes plásticas serão direcionadas a grupos de crianças de 5 a  7 anos, todas as sextas feiras, em dois horários, de manhã das 9 as 11h e à tarde das 14 as 16h, com realização de trabalhos de encrustação e esculturas. Para as crianças de 8 a 14 anos tambem serão dois grupos, todas as quartas-feiras, em dois horários, de manhã das 9 as 11h e à tarde das 14 as 16h, com realização de trabalhos de fotografia e marcenaria. As atividades do projeto serão registradas para a criação de um material multimídia dos trabalhos dos dois artistas Marcio e Élsie, que desenvolvem trabalhos com crianças há mais de duas décadas. O projeto Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância é Premio Ponto de Cultura, subsidiado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Ministério da Cultura.  As inscrições estão abertas  e o atendimento acontece das 9 às 12h e das 14 às 18h. O telefone para contato é (11) 4412-9964. O Instituto de Arte e Cultura Garatuja fica na Rua Esmeraldo Tarquínio 346 D, Jardim Tapajós, em Atibaia. Para se inscrever, vá até lá. Conheça.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Curso especial - Oficina de desenho e expressão gráfica para provas de aptidão (Vestibulares)

A criança que tem algum talento artístico geralmente levará esse interesse para sua futura profissão. É comum encontrar arquitetos, designers, publicitários ou professores de arte que desenhavam bem quando criança. Os pais gostam de ter um filho talentoso e até incentivam - enquanto criança - mas na adolescência o mais comum é trocar as aulas de artes por atividades que preparem para o “mercado de trabalho”. Sai aula de pintura, entra de inglês ou computador. E assim abandonam suas aptidões. Mais tarde, se a escolha profissional for para áreas que exijam aquele talento que ficou para traz, percebem que estão despreparadas para enfrentar as provas. Só o talento não basta.


Essas provas procuram avaliar os conhecimentos básicos do pretendente à vaga, uma vez que as universidades não oferecem cursos para quem “parte do zero”. Foi pensando nessa situação que o Garatuja criou as oficinas preparatórias para as provas de aptidão. No desenho será trabalhada a visualização das linhas, volumes e sombras no plano bidimensional. A expressão gráfica e a capacidade criativa, tão importantes nessas provas, serão incentivadas através de exercícios específicos. A História da Arte abordada com indicações de livros, filmes e mostras, assim como a preparação de montagem de seu portfólio. Essa oficina, voltada para maiores de 15 anos, tem somente cinco vagas e acontece no próprio Garatuja. Todo material necessário está incluído na mensalidade.

Inicio do Curso 02 de agosto 2010 às 14h.
Toda 2as das 14 às 16h
Curso Semestral Total com 20 aulas de 2 horas (40 horas)
    1o Módulo 2, 9, 16, 23 e 30 de agosto.
    2o Módulo 6, 13, 20 e 27 de setembro.
    3o Módulo 4, 11, 18 e 25 de outubro.
    4o Módulo 1, 8, 22 e 29 de novembro.
    5o Módulo 6, 13 e 20 de dezembro. 
Formas de Pagamento:
A Vista com desconto até 31 de julho, por depósito bancário: R$ 780,00
Em cinco vezes com cheques pré-datados de R$ 160,00 (800,00)
3 Vezes com cheque pré-datado -  30,60 e 90 dias – R$ 900,00 (3X300,00)
6 Vezes com cheque pré-datado – R$ 960,00 (6X160,00)
Matrícula semestral e material incluído

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Curso especial - Balé: a dança na ponta do pé.

Estão abertas as inscrições para aulas de balé intermediário, em pontas. Por ser um curso específico e que necessita atenção individualizada para cada participante, serão disponibilizadas apenas seis vagas. Trata-se de um curso de técnica de balé com sapatilhas de ponta. A orientação é cuidadosa, onde a anatomia de cada participante é observada detalhadamente antes da execução dos movimentos e deslocamento nas pontas dos pés. As correções, para uma linha adequada dos pés e de toda a perna, em conjunto com o tronco, são minuciosamente seguidas. Antes de dançar é preciso preparar o eixo do corpo e se familiarizar com as sapatilhas nos pés. A iniciação em pontas pode ser feita após os 12 anos dependendo do desenvolvimento e consciência corporal do participante. No primeiro e segundo módulos do curso serão desenvolvidos exercícios preparatórios para alinhamento do eixo dos pés e pernas em chão e em barra. A partir do terceiro módulo será feito um estudo de cada passo de centro com observaçao do eixo das pernas e pés em relação ao tronco, elevação e sustentação na técnica em sapatilhas de ponta. Ao final do curso será apresentada uma montagem coreográfica e o figurino está incluido na proposta do curso. A orientação é da educadora em dança Elsie da Costa, cuja base deste trabalho desenvolveu com Liliane Benevento, Jane Blauth e estudos com Klauss Viana, da técnica, própria deste, desenvolvida para bailarinos clássicos.
 

Chegar a um grupo para fazer os movimentos nas pontas dos pés requer competência e entendimento do processo pelo qual cada participante está passando na aprendizagem. Dadas as características deste curso, serão disponibilizadas apenas 6 vagas. Dependendo do desenvolvimento do curso poderão ser abertas novas vagas e dividir-se em duas turmas. O curso se inicia dia 4 de agosto, às 19 horas, e se estenderá até 17 de dezembro. As aulas serão todas as quartas e sextas-feiras, das 19 às 20:30 horas, tres horas semanais, totalizando sessenta horas em quarenta aulas de noventa minutos.
Curso Total com 40 aulas de 90 minutos ( 60 horas )
    1o Módulo - dias 4, 6, 11, 13, 18, 20, 18, 27 de agosto
    2o Módulo - dias 1, 3, 8, 10, 15 , 17, 22, 24, 29 de setembro
    3o Módulo - dias 1, 6, 8, 13, 15, 20, 22, 27,29 de outubro
    4o Módulo - dias 3, 5, 10, 12, 17, 19, 24, 26 de novembro
    5o Módulo - dias 1, 3, 8, 10, 15, 17 de dezembro
Formas de Pagamento:
A Vista com desconto até 31 de julho, por depósito bancário – R$ 800,00
3 Vezes com cheque pré-datado - 30, 60 e 90 dias – R$ 840,00 ( 3X R$280,00 )
6 Vezes com cheque pré-datado - R$ 900,00 ( 6XR$150 ).
Matrícula semestral e um figurino incluído.
Inscrições abertas no Garatuja.
Rua Esmeraldo Tarquínio, 346 D, Jardim Tapajos - Atibaia SP.
Informações pelo telefone (11) 4412-9964.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Liberdade é um barquinho de papel.

O texto A Viagem de um Barquinho, de Sylvia Ortoff é de 1975. Porque, nos dias atuais, encenar essa peça da forma como foi escrita, sem alterar uma vírgula? Textos contemporâneos de dramaturgia infanto-juvenil com qualidade não faltam. A resposta pode estar dentro de nós. Ética, companheirismo, questionamentos e respeito ao próximo são valores que parecem estar distantes de nosso dia a dia...tempos de culto a individualidade e a esperteza. A peça fala de uma infância que não existe mais, que vive somente na cabeça dos mais velhos. Um simples papel vira um barquinho, que vira um amigo, que ganha autonomia, que vira a Vida. Nossa Vida. Objetos e bugigangas antigas que entram e sai de cena, como vitrola, radio-cassete, ceroulas e patinete remetem ao passado, mas para as crianças são novidades, assim como é novidade Lavadeiras, Sapos, Pirilampos... quintais e varais. Bons tempos em que o questionamento era sobre o herói briguento das histórias em quadrinhos, ou a felicidade eterna presente nos finais dos contos de fada. Como seria o mundo se cada um de nós fosse o menino da peça, que em determinada hora, depois de muito procurar seu barquinho de papel pergunta: “Barquinho, será que você quer mesmo voltar conosco? De repente, comecei a pensar que estamos tirando a sua liberdade de ir e de voltar, de viajar por águas de oceano, de brincar com ondas lindas, todas estas coisas que você veio conhecer...” Como seria o mundo se todos tivessem uma amiga lavadeira, a nos ensinar que tudo na vida é transitório? Por traz de cada frase, de cada brincadeira aparentemente despreocupada do texto está o rico universo simbólico da autora Sylvia Ortoff: O rio é um destino e a liberdade um caminho. Na peça o menino encontra um Sapo, que um dia foi Rei, mas que agora está feliz da vida por poder andar de “bum bum ao vento”. Cruza com um Sol bem resolvido, que se recusa a ser dedo duro contando tudo o que vê lá de cima, cruza com cavalos coloridos, princesas, pirilampos e o personagem do Sonho que questiona: “Como alguém pode ser dono da liberdade do outro? Como é que você pode dizer que ama o seu barquinho e querer que ele seja só seu? Ele é das ondas...talvez...mas as ondas vão e vem.”. Conheci esse texto através da Élsie, há muito tempo atrás. De vez em quando surgia a idéia de encená-la, mas a oportunidade só apareceu agora. No fundo, intuitivamente, sabíamos o porquê dessa empatia, só revelada agora. Ele expressa um pouco o que procuramos com o Garatuja: que jovens e crianças tenham autonomia e respeito a diferença do outro. Esperamos encontrar um dia cada pessoa que por aqui passou e dizer: “Puxa, você cresceu!” e poder ouvir: “ Foi a liberdade do mar...muito sol...muito vento”. O texto, como todo bom texto infantil, tem múltiplas leituras. Não toca somente as crianças, toca principalmente os adultos, ou a criança que deveria morar em todo adulto. Sem essa criança somos incompletos, mutilados. É ela que nos mostra a transitoriedade da vida, que preenche a ausência de um ente querido, que nos consola da dor da perda, da separação, ensina que sempre é tempo de aprender e que nada é para sempre. “Neste mundo de astronautas, de foguetes pelo céu, sempre pode haver viagens de barquinho de papel!”.

Texto de Márcio Zago para o programa da peça. Acima um fotograma da animação A Viagem de um Barquinho, feita em Super-8, e que faz parte da peça.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Garatuja na TV Brasil

Em 2008 uma equipe da TV Brasil percorreu dez estados, durante cinco meses, registrando alguns trabalhos representativos da diversidade cultural brasileira. O Garatuja foi um dos vinte e seis espaços escolhidos para constar na segunda temporada do Programa Cultura Ponto a Ponto, produzido pela TV Brasil e patrocínado pelo Ministério da Cultura.




O Programa foi realizado durante as festividades comemorativas dos vinte e cinco anos de atividades interruptas do Garatuja e sua inauguração como Ponto de Cultura. O evento contou com a presença do então Secretário de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura Célio Turino, idealizador do projeto Ponto de Cultura.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Teatro Infantil A Viagem de um Barquinho de Silvia Ortoff

O Ponto de Cultura Instituto de Arte e Cultura Garatuja estreiou neste domingo, dia 20/06  a peça infantil A Viagem de Um Barquinho. O enredo conta a historia de um menino que esta a procura de seu barquinho de papel. No percurso ele encontra uma lavadeira aventureira e partem em diraçào ao mar pelo caminho do rio. Vários personagens aparecem, um sapo, um pirilampo, um sol, dois fantásticos cavalos, o sonho, a princesa. A peça fala aos pequenos e aos adultos sobre o desenrolar da vida, o processo de amadurecimento e de conquista de autonomia e também sobre o destino dos homens, que não pode ser outro senão o da luta pela liberdade. É um texto teatral inteligente, que premiou e revelou a escritora Sylvia Orthof aos leitores infantis.Sylvia Orthof nasceu em 1932, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Fez parte da Escola de Arte Dramática do Teatro do Estudante. Começou a atuar no teatro aos quinze anos. Morou dois anos em Paris, onde fez cursos de mímica, desenho, pintura e arte dramática. Escreveu muitas peças teatrais como, Eu chovo, tu choves, ele chove", e livros como Quem roubou o meu futuro? Com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura  em 1983. A peça esta sendo encenada com o grupo Terricolas e Terranteses, formado por adolescentes do Ponto de Cultura. Trata-se de um projeto de formação artistica de dança e artes cenicas e artes visuais, voltado a adolescentes, desenvolvido desde 2008. No projeto o grupo passou por diversas oficinas de formação em dança (da classica à contemporanea), teatro e musica e artes visuais chegando à montagem de um texto. Na montagem cênica participaram adolescentes das duas áreas, artes cenicas e visuais, unindo as tecnologias analógicas e digitais. A peça A Viagem de Um Barquinho, de Sylvia Orthof  possui um texto aberto a esta concepção pedagogica adotada pelo Ponto de Cultura Garatuja.

Na montagem, entra em cena a animação feita em recortes, filmada em super 8 e digitalizada, como equipamentos antigos, projetor, vitrola, mini-cassete, entre outras bugingangas.  Na linguagem visual, coreografica e musical, valorizou-se a cultura brasileira em especial a cultura infantil. As crianças podem se deliciar com a cultura e a tecnologia perdida no tempo sem se desconectar da realidade atual. Este projeto só pode ser efetivado com os programas do Ministério da Cultura, Programa Mais Cultura em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, Prêmio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo. O Garatuja é pela segunda vez ponto de Cultura. Atualmente dedica seus projetos para crianças de escolas publicas de 5 a 14 anos, em artes plasticas e visuais, danças brasileiras, brinquedos cantados e ludodança. A montagem de um texto infantil com a qualidade deste, de Sylvia Orthof, tem tudo a ver com o que o Garatuja se propõe, principalmente quando se trata da formação de jovens atores e a atuação voltada para crianças. A Viagem de um Barquinho ficará em cartaz aos domingos, dia 27 de junho e 4 de julho às 17horas e às 20 horas, no Teatro de Bolso do Garatuja, rua Esmeraldo Tarquínio 346, Jardim Tapajos em Atibaia. Mais informaçõe pelo Telefone (11)4412-9964.

Na estréia a presença de Ana Maria Amaral, ao lado de Márcio e Élsie, além de Rosana Baptisttela, Helô Cardoso, Roberta Forte e as crianças Helena e Manuela. Nas fotos acima:  Brenda Borges e Brenda Romacho durante o ensaio. Abaixo a gravação da animação em Super 8 que integra a peça História de um Barquinho: Henrique Ventura, Patricia Mattos, Gabriel Abcair, entre outros.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Garatuja oferece Oficinas Gratuitas de Artes Plásticas para Crianças de Escolas Públicas em Novos Horários.

Estão abertas as inscrições para as oficinas de artes plásticas para crianças com idade entre cinco e quatorze anos em novos horários. As oficinas fazem parte do projeto Garatujas e Cambalhotas – Registro e Documentação da Arte na Infância, que prevê a sistematização de um trabalho pioneiro desenvolvido desde 1983, em Atibaia, pelo fundador do Instituto Garatuja e artista plástico Márcio Zago.

O Projeto é Premio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo, conferido através de edital publico com parceria do Ministério da Cultura, Programa mais Cultura, e Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. No inicio, as diversas linguagens presentes nas atividades do Garatuja eram uma forma de contemplar as diferentes aptidões demonstradas pelo público infantil e mais tarde tornou-se opção didática. Para esse projeto está previsto oficina de Técnicas Mistas que incluem o desenho, pintura, incrustação, modelagens e esculturas voltadas a faixa etária entre 5 a 8 anos. São atividades adaptadas à criança, e que oferecem extensa possibilidade de uso das ferramentas e materiais como: tintas, goivas, pincéis, espátulas, estecas, argila, gesso, madeiras e outros. O estímulo provocado na criança amplia a percepção, a imaginação, observação, raciocínio, controle gestual, além de trabalhar conceitos ligados a emoção e a sensibilidade. Essa oficina acontece aos sábados, das 9 às 11hs. Para a faixa de 8 a 14 anos tem às oficinas de marcenaria, fotografia, e gravura. Na marcenaria serão construídos objetos tridimensionais como brinquedos, pequenos objetos e quadros em recortes utilizando ferramentas manuais. A oficina de fotografia começará pelo sistema analógico, pelo processo Pinhole, onde o participante constrói sua própria câmara, e revela o negativo em laboratório fotográfico. Esse material será digitalizado e passará por programa de tratamento de imagem.

Na gravura serão trabalhadas diferentes técnicas de reprodução de imagem como a serigrafia, a xilogravura e a gravura em metal. Sempre que possível às antigas técnicas do fazer artístico serão associadas à facilidade dos meios digitais, complementando o trabalho. O lúdico e o imaginário infantil são as ações geradoras desse processo, ampliando o repertório sensitivo e a descoberta de novas formas expressivas. As Oficinas acontecem aos sábados; para crianças de 5 a 7 anos das 9 h as 11 h, para as de 8 a 14 anos, das 16 h às 18 h e para os maiores de 14 anos das 14h às 16 h.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Música: Corpo e Voz com Roberta Forte


Esta é uma oficina musicalizadora por meio do corpo, que propicia a vivencia musical de maneira intuitiva e prazerosa. O curso parte da pesquisa sonora de timbres corporais e vocais, brinca com alturas e intensidades, coordena os movimentos corporais para construção de sons ritmados e musicais. As aulas são praticas, em grupo, e não exigem conhecimento prévio musical. Direcionadas ao público adulto, leigos ou novatos, ligados a áreas artísticas, educadores musicais, músicos, musicoterapeutas, psicopedagogos e demais interessados. Propiciam a integração e o estudo lúdico da musica, trabalhando ritmos brasileiros, jogos musicais e improvisação. Estimula o contato com o corpo, a capacidade de memorização, a assimilação corporal do ritmo e a criação espontânea. Dentre os principais exercícios estão a exploração dos sons do corpo, seus timbres, alturas e intensidades; técnica de divisão e subdivisão rítmica; sequencias rítmicas; ritmos brasileiros sequências rítmicas coordenadas; independencia dos sons com exercicios que visam desvincular movimentos com os pés, mãos e boca; recursos vocais utilizados em conjunto com a percussão corporal; improviso e criação com percussão corporal e voz. A orientação das aulas é de Roberta Forte, musicista, com formação em violão erudito e popular, canto, com experiência em educação musical em diversas escolas, tanto de educação formal como de ensino de musica. Desenvolveu a Percussão Corporal com Fernando Barbosa criador do grupo Barbatuques e coordenou o Auê Núcleo Musical, atual Companhia das Cordas. Na sua formação teve importantes músicos como Renata Montanari, Laura Campanér, Thelma Chan, Enzo Bertolini,  Murray Schafer, Enny Parejo, Violeta Gainza, Beth Amin, Jamil Giúdice.  O curso acontece no Garatuja segundas das 20 às 22 h.

sábado, 6 de março de 2010

Festival do Minuto no Garatuja


O Festival do Minuto é o mais democrático dos festivais. Ele se consagrou, ao longo dos últimos 19 anos, como o grande revelador de talentos do audiovisual brasileiro, recebendo vídeos de até um minuto feitos por profissionais e amadores de todo o Brasil e também do exterior. É atualmente o maior festival de vídeos da América Latina e um dos únicos eventos culturais de porte que não se concentra no eixo Rio-São Paulo.O Festival Mundial do Minuto Brasil acontece desde 1991 e a partir do final de 2007 tornou-se permanente e online, ou seja, passou a receber material diretamente pela internet, lançando temas e premiando vídeos mensalmente. Como resultado desse processo, uma vez por ano é selecionado os melhores, dentre os milhares recebidos, para exibição em todo o Brasil. Em 2010, a exibição acontecerá de 9 a 14 de março. Em Atibaia, pelo terceiro ano consecutivo, a mostra será no Instituto de Arte e Cultura Garatuja, nos seguintes horários: dias 9 e 10/03, às 18h; dias 11, 12 e 13/03, às 9h e 14h.

O Festival do Minuto irá premiar o MELHOR MINUTO de 2009.
Para essa escolha, serão 7 jurados. Cada um deles escolherá seus três melhores minutos, e justificará cada escolha com no mínimo uma palavra e no máximo uma frase. O vídeo mais votado levará um prêmio de R$ 1.000,00. O vencedor será divulgado na cerimônia de premiação, que acontecerá junto com o coquetel de inauguração da exposição O MINUTO E A CIDADE - Festival do Minuto no dia 10 de março, às 19h no MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Estão todos convidados, basta klicar e imprimir o convite disponível abaixo.





Os jurados:
André Dahmer (desenhista www.malvados.com.br), Evaldo Mocarzel (jornalista e cineasta), Felipe Hirsch (diretor de teatro e cineasta), Ines Cardoso (cineasta), Marina Person (VJ da MTV e cineasta), Rodrigo Barros (realizador de um dos vídeos vencedores dos Melhores Minutos de 2008) e Tata Amaral (cineasta). Todos os vídeos que concorrerão aos prêmios de Melhor Minuto de 2009 poderão ser vistos na Mostra do Garatuja. São os seguintes: Da presença em sintonia, #oooooo, 1/4 de amor, 180º, A cigarette for two, A construção das coisas, Axioma, Bárbara, Bars & Tones, Cat vs Dog, Clareza, Destempo, Em breve outro amor, Em mim, Eu ando tao besta agora ou sonhos nunca mais, Evolution InTherior - A Fishbowl Dream, Explosão Demográfica, Hands, Hot, I Can Do It On My Head, Intro, Memória da água, Mornin', Mousetrap (Mouse-Falle), New begining, No escuro, Os últimos 40 segundos de Dr. Jekyll & Mr. Hyde, Pa-No-rama, Portrait, Quadro Referencial, Questão de Gênero, Radiotea, Retrocesso, Sea You - A Castaway's Cast Off, Silêncio, Slow Mo' Keep Together, Sobre como digerir uma lembrança, Soup Opera, Sólido Líquido Gasoso, Super Combo Hoplofílicos, Tema "2001 A Space Odyssey" (em vozes), The birth of Idea, The happy life, Travessia, Trópico de Câncer, TUTTI é Quitute, Uma questão de cor, Uma volta, Un inventario (26 días después), Vermelho Amarelo e Tempo, Volátil, Windmaker#2, Zworykin

sexta-feira, 5 de março de 2010

Oficina de Ludodança

A oficina intitulada Ludodança, Arte da Dança na Infância é parte do projeto Garatujas e Cambalhotas, premiado para Ponto de Cultura do Estado de São Paulo através da parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e o Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura. A oficina é gratuita e irá atender crianças de 5 a 7 anos, que estudam em escolas públicas. As Aulas serão nas segundas feiras das 17 às 18 horas. A Ludodança é uma maneira de desenvolver a dança com crianças onde expressões inusitadas próprias da infância, o lúdico, o imaginário e a abstração são fontes do aprimoramento dos movimentos e da arte na dança. São utilizados materiais intermediários, tais como objetos, e outras motivações, jogos dramáticos sugeridos por elas durante os processos de trabalho, objetivando a sensorialização e a sensibilização. A abstração contribui para o surgimento de elementos da maior importância da história de vida, do íntimo e do inconsciente de cada criança. Neste caso não se parte de brincadeiras e jogos com funções e regras já estabelecidas, como as presentes nas brincadeiras infantis, mas busca-se construir essas regras com o próprio processo de experimentação levando à criação da dança cênica. Meninas e meninos podem se expressar com movimentos livremente. O estudo do corpo é feito detalhadamente objetivando sempre o domínio das ações corporais (propriocepção) respeitando o movimento original de cada participante. Dentre os tópicos principais do trabalho corporal da Ludodança estão: a conscientização das ações corporais (Propriocepção e Domínio dos Movimentos); a percepção sensorial pelo contato com materiais específicos; a atenção especial às diferenças mais sutis que causam mudanças efetivas na sensibilidade e consciência do corpo modificando a qualidade do movimento; a atenção e reflexão quanto às relações inter-pessoais, aos sentimentos, às emoções, à linguagem simbólica estabelecendo um fluxo constante entre o consciente e o inconsciente; a ligação entre diversas formas artísticas como a dança, o teatro, a musica, a alfabetização e a vida como um todo. A auto-avaliação acontece naturalmente através de depoimentos orais, escritos quando possível, registros gráficos, desenhos, e outras formas.  Tem como base os fatores de movimento propostos por Rudolf Laban e princípios da dança moderna. A Ludodança consiste em atividade equilibradora da ação diária da criança, como dos estados entre a agitação e a apatia, extroversão e introversão, pois um de seus ingredientes é a criatividade e a expressividade próprias das crianças. Na Ludodança, o imaginário infantil desencadeia os movimentos, desenvolve a motricidade, facilitando a aprendizagem da dança. A prática da dança canaliza as energias criativas de forma prazerosa. Com o manuseio dos materiais as crianças criam suas próprias danças. A proposta foi desenvolvida por Élsie da Costa e surgiu no inicio dos anos oitenta com a criação do primeiro trabalho cênico infantil Enquanto a Cidade não Vem (1981). Tomou corpo depois de 1984 no CRIE- Oficinas de Arte. O nome Ludodança foi criado numa madrugada em que redigia textos sobre a dança e formulava a proposta deste trabalho. Uma matéria sobre o assunto foi publicada em 1997 na Revista Psicologia Viver, com distribuição nacional de 10.000 exemplares.  Élsie tem longa experiência na arte da criação cênica em dança com crianças. Dentre os principais espetáculos cênicos envolvendo a Ludodança destacaram-se: A Roda, É Uma Roda, É A Roda; De Casa Em Casa; Visível In Visível; Momentos Musicais; Do Belo ao Bélico; Brasil com S; Da Nau Cachoeira ao Tangolomango; Piabas Birutas; entre outros. Sua formação em dança, desde os anos setenta, contou com mestres como, Marika Gidalli, Liliane Benevento, Ismael Guiser, Klauss Vianna, Graziela Rodriguez, Sonia Mota, Clarice Abujamra, entre outros. Além da dança desenvolve pesquisa sobre cultura popular. Seu principal trabalho foi sobre as Congadas de Atibaia SP, recebendo o Prêmio Silvio Romero em 1978 e a recente contemplação no Petrobras Cultural 2003/2004 com o projeto Universo Poético Musical dos Congadeiros de Atibaia. Atualmente dirige o centro de artes Instituto de Arte e Cultura Garatuja junto com o artista plástico Marcio Zago. Este curso é gratuito para alunos de escolas publicas. O curso será em segundas feiras das 17 às 18 horas. As inscrições estão abertas e o atendimento acontece das 9 às 12h e das 14 às 18h.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Garatuja no TEIA Paulista de Pontos de Cultura - Tá na Rede é Ponto.


Este encontro organizado pela Comissão Paulista de Pontos de Cultura, em parceria com o Ministério da Cultura, a Prefeitura de Guarulhos e a Fundação Nacional de Artes - FUNARTE é o resultado de uma série de seis Mostras Artísticas em seis cidades do Estado de São Paulo que ocorreram entre os finais de semana dos meses de agosto a novembro de 2009, em cada uma das regiões em que estão localizados os Pontos de Cultura no Estado: Capital, Campinas e entorno, Região Metropolitana de São Paulo, Interior, Vale do Paraíba, e Vale do Ribeira/Litoral Paulista.
A TEIA PAULISTA reunirá mostra artística, seminários e oficinas que proporcionarão um encontro de reflexão e encantamento. A mostra artística será composta por espetáculos musicais, teatrais e de dança em diferentes espaços. A idéia é promover a interação entre fazedores culturais, artistas e a produção dos pontos de cultura. Haverá também uma mostra da produção audiovisual dos Pontos de Cultura, e uma feira de Economia Solidária.
Fonte: Pontão Nós Digitais

Teia Paulista de Pontos de Cultura - de 26 de fevereiro a 02 de março no Centro Municipal de Educação Adamastor - Guarulhos.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Imagem na Caixa

Click na imagem para conheçer um pouco sobre o objeto que iremos expor na Mostra Artística do Teia. O TEIA Paulista de Pontos de Cultura - Tá na Rede é Ponto começa na sexta, dia 26 e vai até 02 de março no Centro Municipal de Educação Adamastor - Guarulhos.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Parolas

Esse é o mais recente trabalho do Grupo Cênico Terrícolas e Terranteses 2 formado por participantes do Garatuja. Na primeira formação, a partir de 2002 foi criada a peça Habitats, que circulou por diversos espaços da região. Alguns dos integrantes se destacaram no meio artístico como é o caso da Kandyê Medina, formada em dança na Unicamp, que faz mestrado em Portugal, ou Bianca Zamquetta, formada pela ECA – USP e atualmente se profissionalizando na Europa. Nessa nova formação o Grupo criou o espetáculo Cinestesias em 2007, que será apresentado na Mostra Artística do Teia – Guarulhos dia 28 de fevereiro, domingo, a partir das 10 horas. Em Parolas, houve um mergulho maior na vivência teatral, no trato com as ações corporais, no aprimoramento da palavra, da voz e do canto. Trabalho dedicado ao amigo recentemente falecido Eduardo de Barros, mestre na arte da escrita e da imagem. A direção é de Élsie Costa, e a finalização em vídeo foi de Daniel Abcair, que gentilmente filmou e editou o material que segue.



Para conhecer todos os vídeos do Parolas acesse:
http://www.youtube.com/user/institutogaratuja

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Danças Regionais Brasileiras


A oficina se constitui de aulas de dança abordando as diferentes dinâmicas e significados das danças tradicionais brasileiras de várias regiões. Cada dança tem seus movimentos e ritmos. Dentre as danças mais difundidas no Norte estão o Bumba meu Boi, o Cacuriá, e do Nordeste, a Ciranda, o Coco, o Frevo, o Maracatu, o Cavalo Marinho (com vários personagens e danças). Existem outras danças e variações conforme a região ou localidade. Da região Sudeste o Moçambique de Bastão, o Jongo, a Congada. Da região Sul o Fandango, Pau de Fitas, entre outras. As oficinas de danças brasileiras mantêm práticas vivenciadas em oficinas realizadas anteriormente no Garatuja. Um olhar em direção à nossa identidade expressiva, partindo do movimento e do corpo do homem brasileiro. Há uma prática corporal que prepara a criança para a dança, relacionando ações corporais a movimentação com utilização de instrumentos de percussão. O curso esta acontecendo todas as quartas feiras às 18 hs, durante 32 semanas e é destinado a estudantes de escolas públicas (meninos ou meninas) de 8 a 14 anos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Câmara escura, enchentes e a Teia.



O objeto abaixo é uma câmara fotográfica gigante, ou melhor, uma câmara escura em formato de máquina fotográfica. Ele fez parte do projeto Conhecer para Conservar realizado em 2002, pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, e teve parceria do Garatuja. Era voltado à conscientização ambiental e tinha como foco principal a importância de se preservar o pouco que restou de mata atlântica, presentes em algumas regiões ribeirinhas ao Rio Atibaia. 


Talvez, se projetos como esse fossem mantidos com regularidade, pudéssemos minimizar catástrofes como as que ocorrem recentemente, com enchentes bastante previsíveis, causadas pelo aumento das chuvas e conseqüente aumento das águas do Rio Atibaia. A câmara gigante fazia parte da oficina de fotografia artesanal, onde quatrocentas crianças construíram pequenas câmaras com latinhas e embalagens de papelão e com elas registraram a situação do Rio Atibaia. Crianças de Campinas, Valinhos e Vinhedos conheceram o Rio Atibaia em estado puro, cristalino, próximo a Joanópolis, e crianças de Joanópolis e regiões, puderam constatar o estrago que as cidades que a margeiam fazem, quando usam o rio como sua latrina particular, até chegar ao estado deplorável quando de sua passagem pela cidade de Campinas. Tudo isso registrado pelas pequenas câmaras fotográficas produzidas por eles e que mais tarde circulou em forma de exposição por várias cidades da região.



Mas voltemos à câmara... Pra quem não conhece, trata-se de uma réplica das antigas máquinas fotográficas Kapsa, conhecida também como “caixão de abelhas”. A Kapsa foi à primeira máquina desse tipo, fabricada no Brasil por volta de 1950. A que tenho, e que me serviu de inspiração, é do tipo “pinta vermelha”. Li em algum lugar que existem outros modelos mais simplificados conhecidas por “pinta branca” e “pinta azul”. Feita em madeira, essa réplica desperta grande admiração em quem se dispõe a permanecer alguns segundos fechados em seu interior, totalmente no escuro, até esperar que a retina acomode e comece a enxergar a imagem externa, de ponta cabeça, projetada em seu interior. Trata-se de um fenômeno já percebido desde a Antiguidade e que faz parte do sistema ótico de toda maquina fotográfica, mas pelo inusitado e simplicidade da situação desperta grande curiosidade em crianças e também nos adultos. Esse objeto fará parte da Mostra Artística da TEIA Guarulhos, que acontecerá entre os dias 26 de fevereiro a 2 de março.  O Garatuja também irá participar da Mostra com a apresentação da dança Cinestesias, desenvolvidas pelos integrantes do Ponto de Cultura, e exibição das animações realizadas por crianças.

Marcio Zago

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Uma homenagem...

... a inteligência e sabedoria milenar da gata Preguiça.

Foto: Zago

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


Logotipo desenvolvido por Márcio Zago para o projeto.

Projeto Garatujas e Cambalhotas atenderá crianças das escolas públicas.

O Instituto de Arte e Cultura Garatuja foi contemplado com o prêmio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo. O Prêmio foi concedido através de edital público da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em parceria com o programa Mais Cultura do Ministério da Cultura. O projeto leva o título Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância. No plano de aulas estão incluídas atividades de Artes Plásticas e Visuais e a Ludodança. As oficinas deste projeto serão gratuitas para alunos de escolas públicas e atenderão crianças de 5 a 14 anos. Acima dessa faixa etária as oficinas serão de Dança-Teatro e Artes Visuais visando uma montagem cênica. 

A oficina de Artes Plásticas dará continuidade a um trabalho pioneiro na cidade de Atibaia realizado pelo artista plástico Marcio Zago há mais de 25 anos. Seu novo trabalho propõe a conexão das tecnologias digitais com os mais diversos materiais e ferramentas próprias dos processos artesanais originários do fazer artístico e em vias de extinção. Dentre as diversas formas da expressão plástica as crianças irão realizar trabalhos de desenho, pintura, modelagem, incrustação, máscara, fotografia e gravura e marcenaria. A Ludodança: Arte da Dança na Infância, metodologia criada a partir de 1981 por Élsie da Costa, é uma maneira de trabalhar a dança com crianças onde expressões inusitadas próprias da infância, o lúdico, o imaginário, a abstração são fontes do aprimoramento dos movimentos e da expressão artística na dança. Danças e Brincadeiras Cantadas e Danças Regionais Brasileiras, complementam a atividade da Ludodança. Danças Brincadeiras Cantadas são as brincadeiras centenárias da cultura oral infanto-juvenil, em especial as da nossa localidade. Nessas danças, jogos e brinquedos cantados, com regras e cantos estabelecidos ao longo de muitas décadas, as crianças praticam e exercitam valores éticos, organização social, solidariedade, segurança, sentimentos, entre outros aspectos. Dentro das atividades, serão abordadas as brincadeiras com dança e canto, envolvendo elementos formativos relativos à percepção corporal, como partes do corpo, os sentidos, o espaço, o tempo, velocidade, ritmo, contato corporal entre participantes, intensidade de forças, etc. neste tipo de atividade, o canto estabelece o tempo e o ritmo da criança. A oficina de Danças Regionais Brasileiras abordam as diferentes dinâmicas de movimento e os significados, das danças tradicionais brasileiras de várias regiões. Cada dança tem seus movimentos e ritmos. Dentre as danças mais difundidas estão o bumba meu boi, o cacuriá, a ciranda, o coco, o cavalo marinho (com vários personagens e danças), o frevo, o maracatu, o Moçambique de Bastão, o Jongo, a congada, o fandango, pau de fitas, entre outras. Um olhar em direção à nossa identidade expressiva, partindo do movimento e do corpo da criança brasileira. Outras oficinas que fazem parte do projeto serão direcionadas para adolescentes e jovens adultos, maiores de 14 anos. A oficina Dança-teatro desenvolve os elementos cênicos, teatrais como, presença corporal, voz, desenvolvimento de personagens, leitura e interpretação de texto, improvisação, teatro de animação. O curso prevê a montagem cênica de texto de autor brasileiro, voltada ao público infantil, com objetivo de formar atores e público. Para esta montagem, a Oficina de Artes Plásticas funcionará com atividades de técnicas mistas para criação de figurinos, objetos cênicos e artes gráficas. As atividades do projeto serão registradas para a criação de um material multimídia dos trabalhos dos dois artistas Marcio e Élsie, que desenvolvem trabalhos com crianças há mais de duas décadas. As inscrições estão abertas e o atendimento acontece das 9 às 12h e das 14 às 18h. O telefone para contato é (11) 4412-9964. O Instituto de Arte e Cultura Garatuja fica na Rua Esmeraldo Tarquínio 346, Jardim Tapajós, em Atibaia. Vá até lá. Conheça.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Garatuja é Premio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo

Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância é o recente projeto premiado como Ponto de Cultura, através de edital público da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em parceria com o Ministério da Cultura, programa Mais Cultura.O projeto inclui as atividades de artes plásticas e visuais para infância, em continuidade a um trabalho pioneiro já realizado há mais de 25 anos pelo artista plástico Marcio Zago. A Ludodança, Danças com Brincadeiras Cantadas e Danças Regionais Brasileiras atenderão a faixa etária dos 5 aos 14 anos conforme o plano de Trabalho apresentado no Projeto. As atividades do projeto serão registradas para a criação de um material multimídia dos trabalhos dos dois artistas Marcio e Élsie, que desenvolvem trabalhos com crianças há mais de duas décadas.

Dança-teatro objetiva  Montagem Cênica com adolescentes
 

O projeto Garatujas e Cambalhotas: documentação e registro da arte na infância, trás também esta oficina para o público de adolescentes, e jovens adultos maiores de 14 anos, objetivando uma montagem cênica voltada ao público infantil envolvido nas oficinas do projeto, ampliando a abrangência com a formação de público para espetáculos apropriados para crianças. A oficina que inicia dia 30 de janeiro desenvolve os elementos cênicos, teatrais como, presença corporal, voz, desenvolvimento de personagens, leitura e interpretação de texto, improvisação, teatro de animação, entre outras propostas ligadas à montagem cênica como confecção de objetos cênicos e cenários em técnicas mistas, artes gráficas e figurinos. O curso prevê a montagem de texto de autor brasileiro, com objetivo de formar atores e público.  A oficina parte do corpo em movimento em direção aos demais elementos e especificidades do teatro, incluindo a musica, a dança e elementos cultura brasileira. Quanto à forma do curso, são quarenta horas para trabalhos ligados à encenação, técnicas corporais, canto e voz, percussão e exercícios para teatro. Outras quarenta horas irão envolver a construção coletiva de elementos cênicos da montagem com técnicas mistas e a produção de material gráfico sobre a montagem.  Nesse contexto, a técnica é o ferramental necessário para se ter maior possibilidade criativa e o principal objetivo é a criação artística, que toca e transforma as pessoas. A técnica pela técnica, ou o que possa ser apenas reprodutivo, não é a finalidade do Garatuja. Ao encaminhar para a arte, é fundamental que se desenvolva a criatividade, livre expressão, e a significação, em direção à concepção de trabalhos de conteúdo. Nesse panorama o processo criativo e as pesquisas se baseiam nos fatores de movimento propostos por Rudolf Laban, sistema que permeia todos os trabalhos cênicos realizados no Garatuja. Considera-se o processo de vivencia de cada participante no que toca a expressão cênica, em especial os jovens, ou pré-adolescentes. A montagem será voltada ao público infantil envolvido neste projeto.  O curso é destinado para maiores de 14 anos e tem carga horária intensiva em sexta feira 19 às 21h e sábados. Das 14 às 16:30h. As inscrições ainda estão abertas para término do preenchimento das vagas. O atendimento acontece das 9 às 12h e das 14 às 18h

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dança


Oficinas de dança

As oficinas do Garatuja funcionam de duas maneiras:
1 - Cursos gratuitos direcionados a estudantes de escolas públicas e subvencionas por empresas ou órgãos públicos.
2 - Cursos particulares, pagos normalmente pelos alunos através de mensalidades.
Para 2010 estamos iniciando as oficinas de balé e artes visuais, com mensalidades acessíveis e dentro da faixa de preço do mercado existente, mas com toda a infra-estrutura física e conhecimento adquiridos durante 25 anos de experiência. Na oficina de balé o programa desenvolve barre-a-la-terre, abertura e alongamento, exercícios em barra e seqüências de centro. Além do trabalho em meia ponta, as alunas irão desenvolver-se na técnica em sapatilhas de ponta. Trata-se de um trabalho cuidadoso em que a anatomia é observada aluna por aluna, antes da execução dos movimentos com deslocamento no centro. As correções, para uma linha adequada dos pés e de toda a perna, em conjunto com o tronco, são minuciosamente seguidas pela educadora em dança Elsie da Costa, cuja base deste trabalho desenvolveu com Liliane Benevento, Jane Blauth e da linha de trabalho que Klauss Viana desenvolvia para bailarinos clássicos. O trabalho mais difícil na formação em dança é o de fazer uma boa iniciação, o trabalho de base. São poucos profissionais que tem a aptidão para este tipo de trabalho. Poucos têm a dose necessária de paciência para ensinar as bases dos movimentos, principalmente na dança clássica. Chegar a um grupo para fazer os movimentos nas pontas dos pés requer competência e entendimento do processo pelo qual cada aluno esta passando na aprendizagem. Antes de dançar é preciso preparar o eixo do corpo e se familiarizar com as sapatilhas nos pés.

Em breve terão inicio as oficinas do Ponto de Cultura, dentro do projeto “Garatujas e Cambalhotas - Registro e Documentação da Arte da Infância”, que tem o apoio da Secretaria de Estado da Cultura e Ministério da Cultura. Essas atividades serão gratuitas e direcionadas a estudantes de escolas públicas que tenham entre 5 a 14 anos.

Desenho, Pintura e o novo curso: Corpo e Movimento para adultos

Trabalhos corporais dedicados ao público adulto e pais dos participantes do Ponto de Cultura, é a nova atividade incluída na programação do Garatuja – Oficinas de Arte. Nesta oficina, as práticas corporais direcionadas a grupos mistos (masculino e feminino) visam uma ação de profilaxia do movimento. Qualquer pessoa pode fazer, melhorando dores crônicas adquiridas no dia a dia. Também acontecem jogos interativos, de forma recreativa. É uma oportunidade de conviver, de se divertir, relaxar e aliviar o stress do dia a dia. Esta atividade acontece nas terças e quintas feiras das 17:30h às 19hs. e serão orientadas por Élsie da Costa. Outro curso que retorna são as oficinas de desenho e pintura direcionadas a jovens e adultos. São encontros semanais que visam à iniciação para quem pretende se expressar através da arte, ou o aprimoramento dos já iniciados. Serão grupos com poucos integrantes, de formação heterogênea, e focada no interesse específico de cada um, mas conduzida de forma a valorizar a troca de conhecimento entre os participantes. Essa oficina irá acontecer toda terça-feira, das 17 às 19 horas. Para as crianças também retornamos as oficinas de artes plásticas, com atividades que priorizam a expressão infantil, assim como o uso de diferentes materiais e ferramentas. São estímulos necessários à formação motora da criança contemporânea, que passa muito tempo em frente do computador. A orientação é de Márcio Zago.