quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Célio Turino, Criador dos Pontos de Cultura, Lança seu livro em Atibaia

Pela segunda vez Célio Turino visita o Garatuja. A primeira aconteceu em 2005 durante a comemoração dos 25 anos da entidade, e sua inauguração como Ponto de Cultura. Na ocasião Célio Turino era Secretário de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura. Agora ele vem para o lançamento de seu segundo livro Pontos de Cultura – o Brasil de Baixo para Cima. O livro, que tem o prefácio de Emir Sader, é um relato sensível da revolucionária iniciativa de gestão cultural, criada por ele, que se torna referencia para o mundo. Célio Turino é Historiador, com graduação e mestrado pela Unicamp e Administrador Cultural com pós-graduação pela Puc/SP. Além de idealizador dos Pontos de Cultura foi responsável por sua implantação durante seis anos de trabalho. O Ponto de Cultura é uma das ações do programa Cultura Viva. Através de editais públicos, de 2004 a 2010, foram sendo implantados 3000 pontos de cultura por todo o pais junto aos governos dos estados e se articulam às demais ações dos programas Cultura Viva e do Mais Cultura, como: Pontões (redes de integração entre pontos),  Agente Cultura Viva (protagonismo juvenil), Tuxaua Cultura Viva (rede de articuladores), Escola Viva e Bolsa Escola Viva, Economia Viva (sustentabilidade de sistemas produtivos da cultura), Griôs (educadores da tradição oral), Pontinhos de Cultura (ludicidade e cultura infantil), Cultura Digital, Ponto de Midia Livre, Projeto Memória (preservação e divulgação das ações), Cultura de Paz, Prêmio Cultura Viva (mapeamento Cultural), Interações Estéticas (residência artística em Pontos de Cultura) e Teia (encontros regionais e nacionais de Pontos de Cultura). Este conjunto de ações estão apoiados nos três conceitos “autonomia, protagonismo, e empoderamento”. Como resultado houve, nos últimos anos, um olhar maior para a cultura nas instâncias estaduais e municipais, de tal forma a repercutir na indústria, no comercio, nas relações internacionais e econômicas. Atualmente a cultura já movimenta 8% do PIB e está em ampla expansão, conquistando cada vez mais espaço e gerando economia fora dos grandes centros. Célio Turino foi fundamental neste processo de expansão e reconhecimento nacional da cultura. Foi também quem idealizou e implantou diversas políticas públicas quando foi Secretário de Cultura e Turismo em Campinas, na gestão Jacó Bittar, e do esporte e do lazer, quando foi Diretor de Promoções Esportivas e Lazer de São Paulo, na gestão Marta Suplicy. Essas experiências estão em seu primeiro livro Na Trilha de Macunaíma - Ócio e Trabalho na Cidade, Ed. Senac, 2005. O reconhecidamente do programa Cultura Viva e dos Pontos de Cultura não acontecem somente no Brasil, mas em diversos países da América Latina, onde estão sendo implantados, e mais recentemente países da Europa, Ásia e África também começam a estudar sua implantação. Dezenas de dissertações de mestrado e teses de doutorado (várias em universidades do exterior) sobre o programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura foram realizadas desde 2005. Na contracapa do livro, Emir Sader escreve: Viagem ao Brasil des-silenciado: Quando o Ministro Gilberto Gil convidou Célio Turino para desenvolver um programa de democratização e acesso à cultura, mal se podia imaginar as extraordinárias iniciativas, que cruzam o Brasil de um ponto a outro, do sertão ao mar, da Amazônia às pampas. Neste belíssimo livro – não resisto a usar as palavras belo, beleza, a melhor forma de defini-lo – Célio mostra como sua trajetória se confunde com a busca de políticas culturais democráticas e populares para o Brasil. Como uma geração que lutou contra a ditadura, deu continuidade à luta democrática abrindo novos caminhos para ela: na democratização social e cultural, na criação dos meios para que o povo fale, cante, grite, desenhe seus sonhos e suas vontades. Venha, na leitura deste livro, a conhecer o Brasil, o Brasil silenciado, o Brasil que era convidado antes apenas para assistir ao país inventado pelas elites brancas do sul e que agora vai forjando os espaços e os tempos da sua emancipação. Venham, só têm a perder...os silêncios opressores nesta viagem a que Célio nos convoca como seu melhor guia de futuros. O lançamento do livro no Garatuja será dia 09 de setembro, às 20 horas no Instituto de Arte e Cultura Garatuja. No mesmo dia, às 18 horas, acontecerá uma conversa com Célio Turino com pessoas interessadas em conhecer melhor seu projeto e suas realizações. Esse encontro será no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Rua Dr. Zeferino Alves do Amaral, 775 – centro – Atibaia SP.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Garatuja oferece oficinas de artes destinadas a estudantes de Escolas Públicas

Estão abertas as incrições para vagas das oficinas de Artes Plásticas e Dança do projeto Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância. As oficinas deste projeto são gratuitas para alunos de escolas públicas de 5 a 14 anos. A Ludodança: Arte da Dança na Infância, metodologia criada a partir de 1981 por Élsie da Costa, é uma maneira de trabalhar a dança com crianças onde expressões inusitadas próprias da infância, o lúdico, o imaginário, a abstração são fontes do aprimoramento dos movimentos e da expressão artística na dança. Esta oficina esta disponivel para duas turmas, uma de 5 a 7 anos e outra de 8 a 14 anos. Danças e Brincadeiras Cantadas e Danças Regionais Brasileiras, complementam a atividade da Ludodança. Danças e Brincadeiras Cantadas são as brincadeiras centenárias da cultura oral infanto-juvenil, em especial as da nossa localidade. Esta oficina esta direcionada a crianças de 5 a 7 anos. Nessas danças, jogos e brinquedos cantados, com regras e cantos estabelecidos ao longo de muitas décadas, as crianças praticam e exercitam valores éticos, organização social, solidariedade, segurança, sentimentos, entre outros aspectos.

Dentro das atividades, serão abordadas as brincadeiras com dança e canto, envolvendo elementos formativos relativos à percepção corporal, como partes do corpo, os sentidos, o espaço, o tempo, velocidade, ritmo, contato corporal entre participantes, intensidade de forças, etc. neste tipo de atividade, o canto estabelece o tempo e o ritmo da criança. A oficina de Danças Regionais Brasileiras abordam as diferentes dinâmicas de movimento e os significados, das danças tradicionais brasileiras de várias regiões. Cada dança tem seus movimentos e ritmos. Dentre as danças mais difundidas estão o bumba meu boi, o cacuriá, a ciranda, o coco, o cavalo marinho (com vários personagens e danças), o frevo, o maracatu, o Moçambique de Bastão, o Jongo, a congada, o fandango, pau de fitas, entre outras. Um olhar em direção à nossa identidade expressiva, partindo do movimento e do corpo da criança brasileira. Esta oficina esta direcionada a crianças de 8 a 14 anos. As aulas de dança acontecem nas segundas e quartas feiras das 17 às 18h e das 18 as 19h conforme a faixa etária. As oficinas de artes plásticas serão direcionadas a grupos de crianças de 5 a  7 anos, todas as sextas feiras, em dois horários, de manhã das 9 as 11h e à tarde das 14 as 16h, com realização de trabalhos de encrustação e esculturas. Para as crianças de 8 a 14 anos tambem serão dois grupos, todas as quartas-feiras, em dois horários, de manhã das 9 as 11h e à tarde das 14 as 16h, com realização de trabalhos de fotografia e marcenaria. As atividades do projeto serão registradas para a criação de um material multimídia dos trabalhos dos dois artistas Marcio e Élsie, que desenvolvem trabalhos com crianças há mais de duas décadas. O projeto Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância é Premio Ponto de Cultura, subsidiado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Ministério da Cultura.  As inscrições estão abertas  e o atendimento acontece das 9 às 12h e das 14 às 18h. O telefone para contato é (11) 4412-9964. O Instituto de Arte e Cultura Garatuja fica na Rua Esmeraldo Tarquínio 346 D, Jardim Tapajós, em Atibaia. Para se inscrever, vá até lá. Conheça.