quinta-feira, 28 de junho de 2012

Workshop Tocar e Dançar com Snujs













Acontece dia 22 de julho, das 14 às 18:30hs, no Instituto Garatuja o workshop Tocar e Dançar com Snujs, com a bailarina Alika, de Florianópolis. O snujs são címbalos de metal tocados milenarmente por bailarinas orientais, durante suas apresentações de dança. Acredita-se que tenham mais de 5.000 anos. São feitos de latão (cobre+zinco) ou bronze (cobre+estanho) e podem ser tocados pelos músicos, ou então pela própria bailarina enquanto dança. Neste caso, requer grande habilidade para dançar e tocar ao mesmo tempo. Esse instrumento percussivo pode acompanhar a música toda, apenas algumas partes ou então os breaks (paradas) da música. Podem ser utilizados em diferentes estilos musicais. A oficina é voltada a aprendizes e profissionais e põe em prática o método de ensino desenvolvido pela Álika para desbloqueio, prática e aprimoramento do uso deste instrumento durante a dança. O workshop inclui apostila, CD didático do curso, certificado e propõe:
História e informações técnicas
Habilidade e agilidade nas mãos
Sonoridade e sua combinações
Exercícios para tocar e dançar simultaneamente direcionados a cada aluna (básicos para principiantes e avançados para quem já toca)
Dinâmicas divertidas para preparo corporal, percepção sensorial,receptividade e assimilações das novas informações
Aproveitamento musical na dança com snujs.
Investimento:
Antecipado até dia 15/07: R$120,00 em 2X R$ 70,00
Após dia 15/07: R$140,00 R$ ou em 2X R$ 80,00
Pacote total incluindo shows e workshop
Antecipado até dia 15/07: R$140,00
Após dia 15/07: R$ 160,00


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dança e Canto Coral do Garatuja se apresentam no Encontro Regional Pontos de Cultura, em Americana.

Por vários anos consecutivos, a cada fim de semestre são apresentados os resultados das oficinas de artes cênicas desenvolvidas no Garatuja. Essas mostras, que chamamos Mostras Semestrais, acontecem em nosso próprio espaço, quando montamos a arquibancada e a sala de dança vira o Teatro de Bolso do Garatuja. Essas apresentações procuram finalizar meses e meses de aulas e ensaios apresentando, principalmente aos familiares, os avanços e conquistas de cada participante. É nesse momento que a criança tem contato com todo trabalho que envolve as artes cênicas: trilha sonora, iluminação, confecção de figurinos, adereços, etc. Algumas vezes esses trabalhos são realizados pelos próprios alunos com a ajuda dos pais. A sensação que fica a cada fim de temporada, e compartilhada com todos os espectadores, é que mais gente merecia ver as apresentações, dado a qualidade alcançada. Essa é uma expectativa nossa também, mas estamos numa cidade em que as ações culturais realizadas pela sociedade civil deveriam ser mais valorizadas, buscando integra-las as programações oficiais já existentes. Sozinhos não temos facilidade para produções maiores, daí a importância de convites como do Encontro Regional de Pontos de Cultura , que acontecerá em Americana na próxima quinta-feira, quando serão apresentadas as peças D. Iselda Tecedeira, Mãos que Tecem e Corpos que Tecem, e o Coral Percussivo do Garatuja. Essas apresentações fazem parte do projeto Garatujas e Cambalhotas - Registro e Documentação da Arte na Infância, habilitado como Ponto de Cultura, através de edital da Secretaria de Estado da Cultura de SP e Ministério da Cultura. O projeto é gratuito e formados por crianças e jovens estudantes entre 4 a 18 anos. A peça D. Iselda Tecedeira é composta de três cenas cujas dinâmicas extraídas das danças brasileiras desenham o espaço sugerindo as tramas, os trançados, enfatizando as diferentes maneiras de tecer das culturas tradicionais. Uma reverência às tecelãs, bordadeiras, rendeiras, do Brasil, especialmente Dona Iselda Zago de Castro, de Atibaia, que confeccionou os crochês presentes nos figurinos da dança. Também homenageia as rendeiras de Florianópolis e da região norte-nordeste, as tecelãs do Vale do Ribeira, do centro e centro-este, as bordadeiras de Richelieu, do Brasil. Como maneira de expressar a dança e a cultura, buscou-se motivar as aprendizes e participantes da dança a “perceber” e valorizar a arte manual. O Coral percussivo, como sugere o nome, conta com sons extraídos do próprio corpo, que em conjunto com a voz cria uma sonoridade própria com ênfase na cultura infantil através de músicas tradicionais, de compositores contemporâneos e até musicas da autoria de Roberta Forte e Élsie da Costa. Roberta Forte é quem faz a coordenação do coral.




Mostra de Danças do Oriente


O Garatuja realiza de 20 a 22 de julho uma série de três apresentações e um workshop voltado a dança oriental. As apresentações incluem os trabalhos desenvolvidos pelo grupo YinContrar-se e Taya Perone, de Atibaia, chamado Uma flor Nasce no Asfalto, além de Deleitar-se em Dança – com Álika, de Florianópolis e Viagem na Própria Terra – com Cláudia Parolin, que atualmente também trabalha em Atibaia. Conhecida como Dança do Ventre, essa manifestação artística tem sua origem entre 7000 a 5000 a.C. na região do Oriente Médio e da Ásia Meridional, e tinham como função preparar a mulher para ser mãe. Com a invasão dos árabes ela foi para o mundo inteiro e na França ganhou o nome Dança do Ventre, em 1893. No oriente é conhecida pelo nome árabe raqs sharqi, ou raqs bládi. O Teatro de Bolso do Garatuja tem como proposta oferecer apresentações de qualidade a públicos reduzidos. Como o próprio nome diz, é um espaço com capacidade para somente 35 lugares, mas que dispões de todo recurso e infra-estrutura cênica. Originalmente pensado para solucionar a questão de como colocar em cena alunas que pisariam no palco pela primeira vez, sem expô-las ao constrangimento dos grandes públicos, o Teatro de Bolso do Garatuja acabou virando uma opção a mais para as apresentações mais intimistas na cidade. Aqui tivemos apresentações significativas como Adverso - de Diane Ichimaru, Prêmio APCA 2009, Um Dia de Chuva, com o grupo Caixinha de Imagem e outros. O formato reduzido do Teatro de Bolso ganha cada vez mais adeptos nos grandes centros também, pois oferecem como diferencial a diminuição dos custos e trabalhos de produção, acrescidos da vantagem de oferecer proximidade entre os artistas e seu público, facilitando a troca através de debates e bate papos, e também contribuindo para a formação de público. Em breve mais detalhes sobre os trabalhos a serem apresentados.


terça-feira, 19 de junho de 2012

O que você quer ser quando crescer? ( 1 )

A partir de 2010 passamos a fazer o levantamento dos quase trinta anos de atividades ininterruptas do Garatuja. Graças ao projeto Garatujas e Cambalhotas - Registro e Documentação da Arte na Infância, habilitado como Ponto de Cultura pela Secretaria de Estado da Cultura de SP e Ministério da Cultura, pudemos finalmente scanear as várias caixas de desenhos acumuladas por anos num canto do atelier. De vez em quando ainda encontro algumas pastas com desenhos perdidos por aqui. Foi assim que redescobri os trabalhos realizados para um concurso infantil que tinha como tema "O que você vai ser quando crescer?" Os desenhos são de 1997 e não me lembro, mas acho que acabamos perdendo o prazo de postagem e eles ficaram comigo. Vale a pena colocá-los a luz novamente, principalmente porque esses meninos e meninas que desenharam, hoje são adultos e imagino que ficarão felizes em rever o que pensavam, na época, sobre a futura profissão. Começo com seis desenhos feitos por irmãos, depois, assim que possível postarei o resto.
 
Acima desenho dos irmãos Linus, de 8 anos e Magnus Facarotta,
de 11 anos. Um queria ser pintor e o outro jogador de futebol.














As irmãs Érica, de 10 anos e Andréia Yamaguchi, de 8 anos.
A Érica queria ser cabelereira e a Andréia nadadora.
  
Os irmãos Tomás, de 7 anos e Otávio Manzano Kawakama, de 9 anos.
Tomás queria ser jogador de basquete e o Otávio alpinista.






terça-feira, 12 de junho de 2012

Garatuja no Salãozinho de Humor de Piracicaba.


Lia Tricoli e Davi Veronezi
Lia Trícoli, de 10 anos e Davi Veronezi com 15 anos.


Nas oficinas do Garatuja as crianças tem oportunidade de conhecer e vivenciar diferentes formas de expressão. Essa diversidade sempre fez parte de nossa proposta e acontece desde 1983. Atualmente estamos finalizado o desenho animado Bolas em Fúria, inserindo trilha sonora e a voz dos personagens. Em paralelo teve inicio a Oficina de Animação, que dessa vez presta uma homenagem Quintino Cristiani, animador pioneiro na realização em longa metragem.  http://garatujaaudiovisual.blogspot.com.br/2012/06/garatuja-presta-homenagem-quirino.html  Em breve acontecerá também a oficina de Vídeo, sem interromper a oficina de História em Quadrinhos que realizamos no Jardim Cerejeiras. A oficina de História em Quadrinhos aconteceu primeiro para os alunos do Garatuja, e agora estamos disponibilizando para as crianças da entidade social Luz Divina. No espaço do Garatuja acontece também as Oficinas de Dança e Canto Coral, além de shows e apresentações no final de semestre. Todo esse trabalho faz parte do projeto Garatujas e Cambalhotas - Registro e Documentação da Arte na Infância, habilitado como Ponto de Cultura, e tem a parceria da Secretaria de Estado da Cultura de SP e Ministério da Cultura. Tem também as aulas com técnicas variadas onde os alunos procuram aprofundar um pouco mais a linguagem de seu interesse. Nessa oficina é que o aluno Davi Veroneze realizou no ano passado as duas caricaturas que foram premiadas no Salãozinho de Humor de Piracicaba.  http://institutogaratuja.blogspot.com.br/2011/10/premiacao-do-salaozinho-de-humor.html  O Davi nunca havia feito caricatura e com meu estímulo, mais a premiação recebida, acabou descobrindo no humor sua melhor forma de expressão. Para esse ano ele já prepara os trabalhos que serão enviados ao Salão de Piracicaba. Agora com quinze anos, o Davi não poderá mais participar do Salãozinho, e tem plena consciência que não será fácil entrar no Salão Oficial, disputando espaço com amadores e profissionais de várias partes do mundo. O Salão de Humor de Piracicaba é o mais conceituado Salão de Humor do mundo e no ano passado contou com quatro mil inscrições, que resultaram nos trezentos trabalhos selecionados. Essa dificuldade faz do Salão de Piracicaba o mais cobiçado espaço de participação na área do humor gráfico, servindo de importante currículo e referencia para quem já é da área, ou pretende se inserir nela. Para o Salãozinho enviaremos dessa vez o trabalho de Lia Tricoli, de 10 anos, que já demonstrou grande afinidade no traço humorístico e que também sabe da dificuldade que é participar do Salãozinho. Lia prepara a caricatura dos personagens do seriado Chaves. O Senhor Barriga já está pronto, falta a Chiquinha e o próprio Chaves. No ano passado o desenho animado Tecnologia Rural, do Davi Veroneze participou do Anima Mundi e da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, e nesse ano é Sonho de Menina, desenho de Lia Tricoli, Naomi Saeda e Paulo César Moraes Franco que foi selecionado para participar dessas duas mostras. http://garatujaaudiovisual.blogspot.com.br/2012/05/animacoes-do-garatuja-no-anima-mundi-e.html  São ações como essas que encontramos para tentar inserir e motivar nossos alunos na produção e continuidade na área artística.

Seu Barriga, desenhado pela Lia e Monteiro Lobato e a Presidente Dilma, do Davi.