sexta-feira, 29 de março de 2013

Danças Brasileiras Módulo 1
















O Garatuja desenvolve projetos e oficinas com temáticas das danças populares brasileiras desde 1999. Com coordenação da pesquisadora em dança e culturas populares Élsie da Costa, vários ciclos de oficinas já aconteceram anteriormente, contando com outros pesquisadores e mestres como Lilian Vilela (ciranda, coco, frevo e maracatu) Lucilene Moreira (cacuriá), Tião Carvalho (bumba-meu-boi maranhense), Graziela Rodrigues (memória do corpo),  Flavia Maia, Luciana Orsi, Francisco Simão (maracatu), Dayse Alves (dança dos galantes e moçambique), Silvio de Oliveira (moçambique de bastão), Paulo Dias (jongo e batuque de umbigada), André Luis de Oliveira (jongo de Guaratinguetá), Leandro Diéguiz e Heraldo Simão (fandango paranaense), Rosana Baptistella (siriri matogrossense), Maria Luiza Caetano da Silva (congada vermelha) e Marcio Mariano (congada rosa).  No curso de Élsie da Costa, a cultura popular e o fortalecimento da identidade cultural, bem como a interiorização de valores telúricos, acontecem por meio de práticas corporais e danças, somados a elementos cotidianos. As dinâmicas de movimento são extraídas de danças como o jongo paulista, o maracatu, dança dos galantes, bumba-meu-boi, moçambique e congada, entre outras. Este módulo se inicia com preparação corporal, seguindo-se com  elementos fundamentais da dança como espacialidade, temporalidade, intensidade dos gestos, flexibilidade, agilidade e resistência nas dinâmicas de movimento, entre outros fatores. Os movimentos iniciais deste módulo serão extraídos de danças e manifestações como a ciranda, o côco, o megulhão (do cavalo marinho), congada, entre outras. Neste módulo, não se pretende ainda desenvolver cada dança especificamente. Isso ocorrerá a partir do desenvolvimento do grupo. O curso e os módulos serão conduzidos por Élsie da Costa, realizadora do projeto Universo Poético-Musical dos Congadeiros de Atibaia. Elementos da pesquisa sobre as congadas de Atibaia fazem parte do curso. Élsie tem na sua vida vários prêmios, dentre eles o Prêmio Silvio Romero pela monografia Ternos de Congos, publicada em 1981; o prêmio Petrobras Cultural em 2004, para a publicação do livro Balanceia Meu Batalhão, do vídeo Oi Lá no Céu e do CD Cor da Nossa Terra com a pesquisa das manifestações que envolvem as congadas de Atibaia. Este projeto, Universo Poético-Musical dos Congadeiros de Atibaia, realizado junto com a Associação Cachuera!, foi ganhador dos prêmios Cultura Viva e Culturas Populares “Mestre Duda Cem Anos de Frevo”. Em 2007, foi contemplada com o PROAC, no edital "Promoção da Continuidade das Culturas Tradicionais" fazendo a integração da congada Branca com jovens estudantes de ensino fundamental. Outros módulos, com formas específicas das danças, devem se desenvolver durante este ano, incluindo-se a percussão. 

Danças Brasileiras
Qualquer idade a partir de 12  aos 50 anos.
Mínimo de participantes no grupo – 8 pessoas.
De 6 de abril a 13 de julho 2013.
Novo horário: aos sábados das 10 às 12h.
2 horas semanais, 1 vez por semana com aulas de 2h.
15 aulas de 60 minutos. Total do curso: 30 horas/aula
Total do curso R$ 540,00
4X  R$ 130,00 – com cheques pré-datados.

domingo, 24 de março de 2013

Novos cursos 2013

Estamos finalizando o Projeto Garatujas e Cambalhotas - Registro e Documentação da Arte na Infância, que teve como meta a sistematização de nosso trabalho. Como resultado será lançado em breve um vídeo DVD e um CD com interpretações do Coral Percussivo Garatujas e Cambalhotas, criado nesse período. Foram atendidos, gratuitamente, estudantes de escolas públicas de 5 a 14 anos durante três anos. Isso foi possível com a subvenção do programa Mais Cultura do Ministério da Cultura em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, pelo concorrido edital público Pontos de Cultura do Estado de São Paulo. Toda a Infra-estrutura do Garatuja, incluindo-se aí o imóvel, foi cedido graciosamente por seus artistas fundadores e disponibilizado às crianças e jovens participantes, assim como mobiliário, ferramental, equipamentos e principalmente conhecimentos adquiridos durante décadas. Não há previsão de novas oportunidades de subvenção para atividades destinadas à participantes de menor renda, portanto retornamos nossas atividades normais com oficinas de arte, oferecendo cursos para várias faixas etárias em diferentes horários, nas áreas de artes plásticas e dança, com mensalidades compatíveis ao mercado.

Artes plásticas para jovens e crianças:
As turmas serão agrupadas de acordo com a faixa etária, e destinam-se às crianças maiores de sete anos. As oficinas acontecem durante o ano todo, com aulas semanais de duas horas de duração. O aluno terá oportunidade de vivenciar diferentes técnicas como: desenho, pintura, gravura, marcenaria, fotografia, história em quadrinhos, desenho animado e técnicas mistas. O enfoque é a expressividade, criatividade e o lúdico da criança.

Dança para jovens e adultos:
Dança Clássica e a Consciência do Corpo, para jovens e adultos maiores de quatorze anos, que já tenham conhecimento prévio de dança. Técnicas Associadas para Dança Moderna para jovens e adultos maiores de quatorze anos, sem obrigatoriedade de prática anterior em dança. Dança clássica para jovens iniciantes maiores de 12 anos. Outros cursos ainda serão divulgados. Os cursos oferecem práticas para um movimento consciente e expressivo, com exercícios diversos, em barra, no solo, seqüência de preparo postural, propostas de improviso e criação.












































Outros cursos serão divulgados.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Selo Comemorativo Marca os Trinta Anos de Trabalho do Garatuja.


























O ano de 2013 é muito especial para o Garatuja. Ele marca os trinta anos de atividades consecutivas de seus fundadores e do espaço no ensino, promoção e difusão da arte e da cultura na cidade de Atibaia. O início do Garatuja está ligado ao trabalho do gravurista Joaquim Gimenes Salas. Foi ele que anos setenta, paralelo ao trabalho de artista plástico, iniciou as primeiras experiências inovadoras no ensino da arte voltado às crianças da cidade. A iniciativa veio de um convite feito pela Geane Rabaneda Lopes, que na época era proprietária  da primeira escola com proposta construtivista em Atibaia - a Escola Monteiro Lobato. Logo o Clubinho de Artes e Arteiros de Atibaia, como era chamado, começou a despertar atenção dos pais e demais pessoas ligadas a educação, pela forma livre e didática arrojada. Após o falecimento de Gimenes, a convite de sua esposa Maria, Márcio Zago passa a trabalhar em seu atelier nas oficinas com crianças. Um ano depois deixa o atelier e monta seu próprio espaço, nomeando Atelier Garatuja, alterando em seguida Garatuja - oficinas de Arte. Em 2005, após ter um projeto aprovado pela Petrobras e confiante nos novos rumos da política cultural implementada pelo Governo Federal, é alterado seu formato jurídico, alternativa para atender interessados de baixa renda e alunos de escolas públicas, surgindo então o Instituto de Arte e Cultura Garatuja. Em 2006 o Garatuja foi semi-finalista no Prêmio Cultura Viva, do Ministério da Cultura e CEMPEC. Esse prêmio é de âmbito nacional e confere ao espaço estar entre as  iniciativas exemplares e de referência em todo país.