domingo, 24 de outubro de 2010

Garatuja apresenta A Viagem de um Barquinho na Mostra Estudantil de Teatro

O Grupo Terricolas e Terranteses do IAC Garatuja, convidado pela Secretaria de Cultura e Eventos da Prefeitura de Atibaia, estara apresentando a peça infantil A Viagem de Um Barquinho na Mostra Estudantil de Teatro.O enredo conta a história de um menino que esta a procura de seu barquinho de papel. No percurso ele encontra uma lavadeira aventureira e partem em diração ao mar pelo caminho do rio. Vários personagens aparecem, um sapo, um pirilampo, um sol, dois fantásticos cavalos, o sonho, a princesa. A peça fala aos pequenos e aos adultos sobre o desenrolar da vida, o processo de amadurecimento e de conquista de autonomia e também sobre o destino dos homens, que não pode ser outro senão o da luta pela liberdade. É um texto teatral lúdico, bem humorado e inteligente, que premiou e revelou a escritora Sylvia Orthof aos leitores infantis.A direção é de Elsie M.da Costa com direção Musical de Roberta Forte e projetos artisticos coordenados por Marcio Zago. Trata-se de um projeto de formação artística de dança e artes cenicas e artes visuais, voltado a adolescentes, desenvolvido desde 2008. Na montagem cênica participaram adolescentes das duas áreas, artes cenicas e visuais, unindo as tecnologias analógicas e digitais. Na peça participam as crianças do Projeto Garatujas e Cambalhotas dos grupos de danças brasileiras e ludodança. Este projeto só pode ser efetivado com os programas do Ministério da Cultura, Programa Mais Cultura em parceria com a Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Prêmio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo. O Garatuja é pela segunda vez Ponto de Cultura. Atualmente dedica seus projetos para crianças de escolas publicas de 5 a 14 anos, em artes plásticas e visuais, danças brasileiras, brinquedos cantados e ludodança. A montagem de um texto infantil com a qualidade deste, de Sylvia Orthof, tem tudo a ver com o que o Garatuja se propõe, principalmente quando se trata da formação de jovens atores e a atuação voltada para crianças. A Viagem de um Barquinho, será apresentada durante o Festival Estudantil de Teatro, no dia 30 de outubro, sábado, às 15:30 h. A entrada é franca e os ingressos deverão ser retirados na Secretaria de Cultura e Eventos. Reserve o lugar das crianças e o seu com antecedência.  

Na foto acima Alaís Mulato, como Princesa e Marina Siqueira, como Barquinho.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Garatuja Apresenta A Viagem de Um Barquinho na Casa de Cultura de Joanópolis

O Ponto de Cultura Instituto de Arte e Cultura Garatuja aprentará dia 6 de setembro, às 17 h, a peça infantil A Viagem de Um Barquinho da dramaturga Silvia Orthof, na Casa de Cultura de Joanópolis. O evento faz parte do intercambio da Rede Estadual de Pontos de Cultura. O enredo conta a história de um menino que esta a procura de seu barquinho de papel. No percurso ele encontra uma lavadeira aventureira e partem em diração ao mar pelo caminho do rio. Vários personagens aparecem, um sapo, um pirilampo, um sol, dois fantásticos cavalos, o sonho, a princesa. A peça fala aos pequenos e aos adultos sobre o desenrolar da vida, o processo de amadurecimento e de conquista de autonomia e também sobre o destino dos homens, que não pode ser outro senão o da luta pela liberdade. É um texto teatral lúdico, bem humorado e inteligente, que premiou e revelou a escritora Sylvia Orthof aos leitores infantis. Sylvia Orthof nasceu em 1932, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Fez parte da Escola de Arte Dramática do Teatro do Estudante. Começou a atuar no teatro aos quinze anos. Morou dois anos em Paris, onde fez cursos de mímica, desenho, pintura e arte dramática. Escreveu muitas peças teatrais como Eu chovo, tu choves, ele chove, e livros como Quem roubou o meu futuro? Com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura  em 1983. A peça esta sendo encenada com o grupo Terricolas e Terranteses, formado por adolescentes do Ponto de Cultura. A direção é de Elsie M. da Costa. Trata-se de um projeto de formação artística de dança e artes cenicas e artes visuais, voltado a adolescentes, desenvolvido desde 2008. No projeto o grupo passou por diversas oficinas de formação em dança (da clássica à contemporânea), teatro, música e artes visuais chegando à montagem de um texto. Contribuiram neste processo Rosana Baptistella (teatro e danças tradicionais do Mato Grosso), Isis Gonçalves (voz), Roberta Forte (canto e percussão Corporal).
















Na montagem cênica participaram adolescentes das duas áreas, artes cenicas e visuais, unindo as tecnologias analógicas e digitais. No elenco,  Brenda T.Borges como a lavadeira, Brenda R. Manoel como menino, Suriam E. Elias como Sol, Marina Siqueira como o Cavalo Verde e o Barco, Mariane O. Ferreira como o Cavalo Azul, Flora Palmari como o Sapo,  Ana Beatriz A. Bezerra como o Pirilampo, Patricia Evangelisti como Personagem do Sonho, Alais Mulato como a Princesa. Na peça participam as crianças do Projeto Garatujas e Cambalhotas dos grupos de danças brasileiras e ludodança. A peça A Viagem de Um Barquinho, de Sylvia Orthof  possui um texto aberto a esta concepção pedagogica adotada pelo Ponto de Cultura Garatuja. Durante a peça entra em cena a animação coordenada por Marcio Zago feita em recortes, filmada em super 8 e passada para sistema digital, interagindo nas cenas com equipamentos antigos, projetor, vitrola, mini-cassete, entre outras bugingangas. Na equipe da animação destacaram-se Henrique Ventura, Patrícia Matos, Caíque Ferro, Fabio Proença,  Gustavo Quintanilha, Gabriel F. Abcair. Na linguagem visual, coreografica e musical, valorizou-se a cultura brasileira em especial a cultura infantil. As crianças podem se deliciar com a cultura e a tecnologia perdidas no tempo sem se desconectar da realidade atual. Este projeto só pode ser efetivado com os programas do Ministério da Cultura, Programa Mais Cultura em parceria com a Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Prêmio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo. O Garatuja é pela segunda vez Ponto de Cultura. Atualmente dedica seus projetos para crianças de escolas publicas de 5 a 14 anos, em artes plásticas e visuais, danças brasileiras, brinquedos cantados e ludodança. A montagem de um texto infantil com a qualidade deste, de Sylvia Orthof, tem tudo a ver com o que o Garatuja se propõe, principalmente quando se trata da formação de jovens atores e a atuação voltada para crianças. A promoção do evento está por conta do Ponto de Cultura ONG Pró-Joá e apoiado pelas Prefeituras de Joanopolis e de Atibaia. A Casa da Cultura de Joanopilis fica à Preça Domingos Segurado, 118 – Centro. Única sessão às 17 horas. Ingressos a venda no local. Mais informaçõe pelo Telefone (11) 4539-8806. Fotos da peça no Flickr : http://www.flickr.com/search/?q=instituto+garatuja

Acima o cartaz feito em xilogravura por Henrique Ventura e Patricia Mattos. Na foto Brenda Borges como Lavadeira e Brenda Romacho como o menino.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Célio Turino, Criador dos Pontos de Cultura, Lança seu livro em Atibaia

Pela segunda vez Célio Turino visita o Garatuja. A primeira aconteceu em 2005 durante a comemoração dos 25 anos da entidade, e sua inauguração como Ponto de Cultura. Na ocasião Célio Turino era Secretário de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura. Agora ele vem para o lançamento de seu segundo livro Pontos de Cultura – o Brasil de Baixo para Cima. O livro, que tem o prefácio de Emir Sader, é um relato sensível da revolucionária iniciativa de gestão cultural, criada por ele, que se torna referencia para o mundo. Célio Turino é Historiador, com graduação e mestrado pela Unicamp e Administrador Cultural com pós-graduação pela Puc/SP. Além de idealizador dos Pontos de Cultura foi responsável por sua implantação durante seis anos de trabalho. O Ponto de Cultura é uma das ações do programa Cultura Viva. Através de editais públicos, de 2004 a 2010, foram sendo implantados 3000 pontos de cultura por todo o pais junto aos governos dos estados e se articulam às demais ações dos programas Cultura Viva e do Mais Cultura, como: Pontões (redes de integração entre pontos),  Agente Cultura Viva (protagonismo juvenil), Tuxaua Cultura Viva (rede de articuladores), Escola Viva e Bolsa Escola Viva, Economia Viva (sustentabilidade de sistemas produtivos da cultura), Griôs (educadores da tradição oral), Pontinhos de Cultura (ludicidade e cultura infantil), Cultura Digital, Ponto de Midia Livre, Projeto Memória (preservação e divulgação das ações), Cultura de Paz, Prêmio Cultura Viva (mapeamento Cultural), Interações Estéticas (residência artística em Pontos de Cultura) e Teia (encontros regionais e nacionais de Pontos de Cultura). Este conjunto de ações estão apoiados nos três conceitos “autonomia, protagonismo, e empoderamento”. Como resultado houve, nos últimos anos, um olhar maior para a cultura nas instâncias estaduais e municipais, de tal forma a repercutir na indústria, no comercio, nas relações internacionais e econômicas. Atualmente a cultura já movimenta 8% do PIB e está em ampla expansão, conquistando cada vez mais espaço e gerando economia fora dos grandes centros. Célio Turino foi fundamental neste processo de expansão e reconhecimento nacional da cultura. Foi também quem idealizou e implantou diversas políticas públicas quando foi Secretário de Cultura e Turismo em Campinas, na gestão Jacó Bittar, e do esporte e do lazer, quando foi Diretor de Promoções Esportivas e Lazer de São Paulo, na gestão Marta Suplicy. Essas experiências estão em seu primeiro livro Na Trilha de Macunaíma - Ócio e Trabalho na Cidade, Ed. Senac, 2005. O reconhecidamente do programa Cultura Viva e dos Pontos de Cultura não acontecem somente no Brasil, mas em diversos países da América Latina, onde estão sendo implantados, e mais recentemente países da Europa, Ásia e África também começam a estudar sua implantação. Dezenas de dissertações de mestrado e teses de doutorado (várias em universidades do exterior) sobre o programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura foram realizadas desde 2005. Na contracapa do livro, Emir Sader escreve: Viagem ao Brasil des-silenciado: Quando o Ministro Gilberto Gil convidou Célio Turino para desenvolver um programa de democratização e acesso à cultura, mal se podia imaginar as extraordinárias iniciativas, que cruzam o Brasil de um ponto a outro, do sertão ao mar, da Amazônia às pampas. Neste belíssimo livro – não resisto a usar as palavras belo, beleza, a melhor forma de defini-lo – Célio mostra como sua trajetória se confunde com a busca de políticas culturais democráticas e populares para o Brasil. Como uma geração que lutou contra a ditadura, deu continuidade à luta democrática abrindo novos caminhos para ela: na democratização social e cultural, na criação dos meios para que o povo fale, cante, grite, desenhe seus sonhos e suas vontades. Venha, na leitura deste livro, a conhecer o Brasil, o Brasil silenciado, o Brasil que era convidado antes apenas para assistir ao país inventado pelas elites brancas do sul e que agora vai forjando os espaços e os tempos da sua emancipação. Venham, só têm a perder...os silêncios opressores nesta viagem a que Célio nos convoca como seu melhor guia de futuros. O lançamento do livro no Garatuja será dia 09 de setembro, às 20 horas no Instituto de Arte e Cultura Garatuja. No mesmo dia, às 18 horas, acontecerá uma conversa com Célio Turino com pessoas interessadas em conhecer melhor seu projeto e suas realizações. Esse encontro será no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Rua Dr. Zeferino Alves do Amaral, 775 – centro – Atibaia SP.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Garatuja oferece oficinas de artes destinadas a estudantes de Escolas Públicas

Estão abertas as incrições para vagas das oficinas de Artes Plásticas e Dança do projeto Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância. As oficinas deste projeto são gratuitas para alunos de escolas públicas de 5 a 14 anos. A Ludodança: Arte da Dança na Infância, metodologia criada a partir de 1981 por Élsie da Costa, é uma maneira de trabalhar a dança com crianças onde expressões inusitadas próprias da infância, o lúdico, o imaginário, a abstração são fontes do aprimoramento dos movimentos e da expressão artística na dança. Esta oficina esta disponivel para duas turmas, uma de 5 a 7 anos e outra de 8 a 14 anos. Danças e Brincadeiras Cantadas e Danças Regionais Brasileiras, complementam a atividade da Ludodança. Danças e Brincadeiras Cantadas são as brincadeiras centenárias da cultura oral infanto-juvenil, em especial as da nossa localidade. Esta oficina esta direcionada a crianças de 5 a 7 anos. Nessas danças, jogos e brinquedos cantados, com regras e cantos estabelecidos ao longo de muitas décadas, as crianças praticam e exercitam valores éticos, organização social, solidariedade, segurança, sentimentos, entre outros aspectos.

Dentro das atividades, serão abordadas as brincadeiras com dança e canto, envolvendo elementos formativos relativos à percepção corporal, como partes do corpo, os sentidos, o espaço, o tempo, velocidade, ritmo, contato corporal entre participantes, intensidade de forças, etc. neste tipo de atividade, o canto estabelece o tempo e o ritmo da criança. A oficina de Danças Regionais Brasileiras abordam as diferentes dinâmicas de movimento e os significados, das danças tradicionais brasileiras de várias regiões. Cada dança tem seus movimentos e ritmos. Dentre as danças mais difundidas estão o bumba meu boi, o cacuriá, a ciranda, o coco, o cavalo marinho (com vários personagens e danças), o frevo, o maracatu, o Moçambique de Bastão, o Jongo, a congada, o fandango, pau de fitas, entre outras. Um olhar em direção à nossa identidade expressiva, partindo do movimento e do corpo da criança brasileira. Esta oficina esta direcionada a crianças de 8 a 14 anos. As aulas de dança acontecem nas segundas e quartas feiras das 17 às 18h e das 18 as 19h conforme a faixa etária. As oficinas de artes plásticas serão direcionadas a grupos de crianças de 5 a  7 anos, todas as sextas feiras, em dois horários, de manhã das 9 as 11h e à tarde das 14 as 16h, com realização de trabalhos de encrustação e esculturas. Para as crianças de 8 a 14 anos tambem serão dois grupos, todas as quartas-feiras, em dois horários, de manhã das 9 as 11h e à tarde das 14 as 16h, com realização de trabalhos de fotografia e marcenaria. As atividades do projeto serão registradas para a criação de um material multimídia dos trabalhos dos dois artistas Marcio e Élsie, que desenvolvem trabalhos com crianças há mais de duas décadas. O projeto Garatujas e Cambalhotas: Registro e Documentação da Arte na Infância é Premio Ponto de Cultura, subsidiado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Ministério da Cultura.  As inscrições estão abertas  e o atendimento acontece das 9 às 12h e das 14 às 18h. O telefone para contato é (11) 4412-9964. O Instituto de Arte e Cultura Garatuja fica na Rua Esmeraldo Tarquínio 346 D, Jardim Tapajós, em Atibaia. Para se inscrever, vá até lá. Conheça.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Curso especial - Oficina de desenho e expressão gráfica para provas de aptidão (Vestibulares)

A criança que tem algum talento artístico geralmente levará esse interesse para sua futura profissão. É comum encontrar arquitetos, designers, publicitários ou professores de arte que desenhavam bem quando criança. Os pais gostam de ter um filho talentoso e até incentivam - enquanto criança - mas na adolescência o mais comum é trocar as aulas de artes por atividades que preparem para o “mercado de trabalho”. Sai aula de pintura, entra de inglês ou computador. E assim abandonam suas aptidões. Mais tarde, se a escolha profissional for para áreas que exijam aquele talento que ficou para traz, percebem que estão despreparadas para enfrentar as provas. Só o talento não basta.


Essas provas procuram avaliar os conhecimentos básicos do pretendente à vaga, uma vez que as universidades não oferecem cursos para quem “parte do zero”. Foi pensando nessa situação que o Garatuja criou as oficinas preparatórias para as provas de aptidão. No desenho será trabalhada a visualização das linhas, volumes e sombras no plano bidimensional. A expressão gráfica e a capacidade criativa, tão importantes nessas provas, serão incentivadas através de exercícios específicos. A História da Arte abordada com indicações de livros, filmes e mostras, assim como a preparação de montagem de seu portfólio. Essa oficina, voltada para maiores de 15 anos, tem somente cinco vagas e acontece no próprio Garatuja. Todo material necessário está incluído na mensalidade.

Inicio do Curso 02 de agosto 2010 às 14h.
Toda 2as das 14 às 16h
Curso Semestral Total com 20 aulas de 2 horas (40 horas)
    1o Módulo 2, 9, 16, 23 e 30 de agosto.
    2o Módulo 6, 13, 20 e 27 de setembro.
    3o Módulo 4, 11, 18 e 25 de outubro.
    4o Módulo 1, 8, 22 e 29 de novembro.
    5o Módulo 6, 13 e 20 de dezembro. 
Formas de Pagamento:
A Vista com desconto até 31 de julho, por depósito bancário: R$ 780,00
Em cinco vezes com cheques pré-datados de R$ 160,00 (800,00)
3 Vezes com cheque pré-datado -  30,60 e 90 dias – R$ 900,00 (3X300,00)
6 Vezes com cheque pré-datado – R$ 960,00 (6X160,00)
Matrícula semestral e material incluído

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Curso especial - Balé: a dança na ponta do pé.

Estão abertas as inscrições para aulas de balé intermediário, em pontas. Por ser um curso específico e que necessita atenção individualizada para cada participante, serão disponibilizadas apenas seis vagas. Trata-se de um curso de técnica de balé com sapatilhas de ponta. A orientação é cuidadosa, onde a anatomia de cada participante é observada detalhadamente antes da execução dos movimentos e deslocamento nas pontas dos pés. As correções, para uma linha adequada dos pés e de toda a perna, em conjunto com o tronco, são minuciosamente seguidas. Antes de dançar é preciso preparar o eixo do corpo e se familiarizar com as sapatilhas nos pés. A iniciação em pontas pode ser feita após os 12 anos dependendo do desenvolvimento e consciência corporal do participante. No primeiro e segundo módulos do curso serão desenvolvidos exercícios preparatórios para alinhamento do eixo dos pés e pernas em chão e em barra. A partir do terceiro módulo será feito um estudo de cada passo de centro com observaçao do eixo das pernas e pés em relação ao tronco, elevação e sustentação na técnica em sapatilhas de ponta. Ao final do curso será apresentada uma montagem coreográfica e o figurino está incluido na proposta do curso. A orientação é da educadora em dança Elsie da Costa, cuja base deste trabalho desenvolveu com Liliane Benevento, Jane Blauth e estudos com Klauss Viana, da técnica, própria deste, desenvolvida para bailarinos clássicos.
 

Chegar a um grupo para fazer os movimentos nas pontas dos pés requer competência e entendimento do processo pelo qual cada participante está passando na aprendizagem. Dadas as características deste curso, serão disponibilizadas apenas 6 vagas. Dependendo do desenvolvimento do curso poderão ser abertas novas vagas e dividir-se em duas turmas. O curso se inicia dia 4 de agosto, às 19 horas, e se estenderá até 17 de dezembro. As aulas serão todas as quartas e sextas-feiras, das 19 às 20:30 horas, tres horas semanais, totalizando sessenta horas em quarenta aulas de noventa minutos.
Curso Total com 40 aulas de 90 minutos ( 60 horas )
    1o Módulo - dias 4, 6, 11, 13, 18, 20, 18, 27 de agosto
    2o Módulo - dias 1, 3, 8, 10, 15 , 17, 22, 24, 29 de setembro
    3o Módulo - dias 1, 6, 8, 13, 15, 20, 22, 27,29 de outubro
    4o Módulo - dias 3, 5, 10, 12, 17, 19, 24, 26 de novembro
    5o Módulo - dias 1, 3, 8, 10, 15, 17 de dezembro
Formas de Pagamento:
A Vista com desconto até 31 de julho, por depósito bancário – R$ 800,00
3 Vezes com cheque pré-datado - 30, 60 e 90 dias – R$ 840,00 ( 3X R$280,00 )
6 Vezes com cheque pré-datado - R$ 900,00 ( 6XR$150 ).
Matrícula semestral e um figurino incluído.
Inscrições abertas no Garatuja.
Rua Esmeraldo Tarquínio, 346 D, Jardim Tapajos - Atibaia SP.
Informações pelo telefone (11) 4412-9964.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Liberdade é um barquinho de papel.

O texto A Viagem de um Barquinho, de Sylvia Ortoff é de 1975. Porque, nos dias atuais, encenar essa peça da forma como foi escrita, sem alterar uma vírgula? Textos contemporâneos de dramaturgia infanto-juvenil com qualidade não faltam. A resposta pode estar dentro de nós. Ética, companheirismo, questionamentos e respeito ao próximo são valores que parecem estar distantes de nosso dia a dia...tempos de culto a individualidade e a esperteza. A peça fala de uma infância que não existe mais, que vive somente na cabeça dos mais velhos. Um simples papel vira um barquinho, que vira um amigo, que ganha autonomia, que vira a Vida. Nossa Vida. Objetos e bugigangas antigas que entram e sai de cena, como vitrola, radio-cassete, ceroulas e patinete remetem ao passado, mas para as crianças são novidades, assim como é novidade Lavadeiras, Sapos, Pirilampos... quintais e varais. Bons tempos em que o questionamento era sobre o herói briguento das histórias em quadrinhos, ou a felicidade eterna presente nos finais dos contos de fada. Como seria o mundo se cada um de nós fosse o menino da peça, que em determinada hora, depois de muito procurar seu barquinho de papel pergunta: “Barquinho, será que você quer mesmo voltar conosco? De repente, comecei a pensar que estamos tirando a sua liberdade de ir e de voltar, de viajar por águas de oceano, de brincar com ondas lindas, todas estas coisas que você veio conhecer...” Como seria o mundo se todos tivessem uma amiga lavadeira, a nos ensinar que tudo na vida é transitório? Por traz de cada frase, de cada brincadeira aparentemente despreocupada do texto está o rico universo simbólico da autora Sylvia Ortoff: O rio é um destino e a liberdade um caminho. Na peça o menino encontra um Sapo, que um dia foi Rei, mas que agora está feliz da vida por poder andar de “bum bum ao vento”. Cruza com um Sol bem resolvido, que se recusa a ser dedo duro contando tudo o que vê lá de cima, cruza com cavalos coloridos, princesas, pirilampos e o personagem do Sonho que questiona: “Como alguém pode ser dono da liberdade do outro? Como é que você pode dizer que ama o seu barquinho e querer que ele seja só seu? Ele é das ondas...talvez...mas as ondas vão e vem.”. Conheci esse texto através da Élsie, há muito tempo atrás. De vez em quando surgia a idéia de encená-la, mas a oportunidade só apareceu agora. No fundo, intuitivamente, sabíamos o porquê dessa empatia, só revelada agora. Ele expressa um pouco o que procuramos com o Garatuja: que jovens e crianças tenham autonomia e respeito a diferença do outro. Esperamos encontrar um dia cada pessoa que por aqui passou e dizer: “Puxa, você cresceu!” e poder ouvir: “ Foi a liberdade do mar...muito sol...muito vento”. O texto, como todo bom texto infantil, tem múltiplas leituras. Não toca somente as crianças, toca principalmente os adultos, ou a criança que deveria morar em todo adulto. Sem essa criança somos incompletos, mutilados. É ela que nos mostra a transitoriedade da vida, que preenche a ausência de um ente querido, que nos consola da dor da perda, da separação, ensina que sempre é tempo de aprender e que nada é para sempre. “Neste mundo de astronautas, de foguetes pelo céu, sempre pode haver viagens de barquinho de papel!”.

Texto de Márcio Zago para o programa da peça. Acima um fotograma da animação A Viagem de um Barquinho, feita em Super-8, e que faz parte da peça.