quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dança e Canto Coral do Garatuja se apresentam no Encontro Regional Pontos de Cultura, em Americana.

Por vários anos consecutivos, a cada fim de semestre são apresentados os resultados das oficinas de artes cênicas desenvolvidas no Garatuja. Essas mostras, que chamamos Mostras Semestrais, acontecem em nosso próprio espaço, quando montamos a arquibancada e a sala de dança vira o Teatro de Bolso do Garatuja. Essas apresentações procuram finalizar meses e meses de aulas e ensaios apresentando, principalmente aos familiares, os avanços e conquistas de cada participante. É nesse momento que a criança tem contato com todo trabalho que envolve as artes cênicas: trilha sonora, iluminação, confecção de figurinos, adereços, etc. Algumas vezes esses trabalhos são realizados pelos próprios alunos com a ajuda dos pais. A sensação que fica a cada fim de temporada, e compartilhada com todos os espectadores, é que mais gente merecia ver as apresentações, dado a qualidade alcançada. Essa é uma expectativa nossa também, mas estamos numa cidade em que as ações culturais realizadas pela sociedade civil deveriam ser mais valorizadas, buscando integra-las as programações oficiais já existentes. Sozinhos não temos facilidade para produções maiores, daí a importância de convites como do Encontro Regional de Pontos de Cultura , que acontecerá em Americana na próxima quinta-feira, quando serão apresentadas as peças D. Iselda Tecedeira, Mãos que Tecem e Corpos que Tecem, e o Coral Percussivo do Garatuja. Essas apresentações fazem parte do projeto Garatujas e Cambalhotas - Registro e Documentação da Arte na Infância, habilitado como Ponto de Cultura, através de edital da Secretaria de Estado da Cultura de SP e Ministério da Cultura. O projeto é gratuito e formados por crianças e jovens estudantes entre 4 a 18 anos. A peça D. Iselda Tecedeira é composta de três cenas cujas dinâmicas extraídas das danças brasileiras desenham o espaço sugerindo as tramas, os trançados, enfatizando as diferentes maneiras de tecer das culturas tradicionais. Uma reverência às tecelãs, bordadeiras, rendeiras, do Brasil, especialmente Dona Iselda Zago de Castro, de Atibaia, que confeccionou os crochês presentes nos figurinos da dança. Também homenageia as rendeiras de Florianópolis e da região norte-nordeste, as tecelãs do Vale do Ribeira, do centro e centro-este, as bordadeiras de Richelieu, do Brasil. Como maneira de expressar a dança e a cultura, buscou-se motivar as aprendizes e participantes da dança a “perceber” e valorizar a arte manual. O Coral percussivo, como sugere o nome, conta com sons extraídos do próprio corpo, que em conjunto com a voz cria uma sonoridade própria com ênfase na cultura infantil através de músicas tradicionais, de compositores contemporâneos e até musicas da autoria de Roberta Forte e Élsie da Costa. Roberta Forte é quem faz a coordenação do coral.




3 comentários:

  1. Já tive a oportunidade de participar -nos bastidores,tipo um assitente de palco, de uma mostra para pais e convidados. Me diverti muito e tenho gratas recordações.
    Principlamente de uma certa menina , que dançava TODAS as danças e que tinha de trocar de roupa com a velocidade de um raio! E ela me dizendo : -Rápido,Cybelle, rápido!Enquanto eu - com um pompom que fiz para a ocasião, entalcava ela inteira, para poder vestir a outra meia de balé!

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  2. Oi Cybelle. Você faz parte da história do Garatuja, e somos muito gratos por isso. Beijão. Márcio.

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  3. Foi muito bom, tudo! O ônibus, a cantoria nos bastidores, a troca de lanches, mas principalmente ver os olhos de cada criança brilhando diante de uma nova platéia, uma nova oportunidade, um degrau a mais em cada uma das suas jovens vidas. E ainda aprendi a trançar cabelos mais rápido ainda, sem infra-estrutura! Obrigada, Garatuja. Por mim e pela Lara.

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