sábado, 31 de outubro de 2009

O Siriri mato-grossense no Garatuja









Acontece de 6 a 8 de novembro, no Garatuja, um ciclo de trabalhos corporais dedicados ao público adulto e pais dos participantes do Ponto de Cultura. As atividades vão acontecer durante todo o final de semana com almoço comunitário no próprio local e iniciam na sexta feira dia 6 a partir das 19horas. Cada participante deve trazer um prato de salgados ou o que quiser para contribuir com o almoço e um refrigerante. Nas oficinas, práticas de trabalhos de artes visuais e práticas corporais para profilaxia do movimento, que qualquer pessoa pode fazer, melhorando dores crônicas adquiridas no dia a dia. Dentre as atividades de forma recreativa a dança do Siriri mato-grossense fará parte deste workshop inteiramente voltado para a descontração. O Siriri é uma das diversas danças praticadas em salões de festas, como o forro no nordeste, o fandango no sul. O Siriri é dançado e cantado por homens e mulheres, sendo ainda bastante apreciados por crianças, que gostam de aprender a dança e as músicas do Siriri. O Siriri, o Cururu, é a nossa tradição / Siriri batendo palma, Cururu de pé no chão.
Os dançadores, ora em roda, ora em fileiras, dançam batendo palmas e cantando, ao ritmo da viola de cocho e do ganzá, tocados pelos cururueiros e do mocho ou tambori, percutidos por mulheres, muitas vezes. Ao ritmo forte e rápido da música, os dançarinos parecem não se cansar, dançando noite adentro. Siriri é o nome atribuído a uma formiga voadora. Provavelmente, devido ao ritmo e aos movimentos rápidos, ágeis e leves dessa dança, atribuíram-lhe este nome. Festas Populares de diversos municípios costumavam reservar sempre um momento a essa dança, assim como ao Cururu. Muitas vezes, a partir do Siriri, inicia-se o Rasqueado, com os mesmos instrumentos (viola de cocho, ganzá e mocho), para que, aos pares, todos participem dançando em quintais ou terrenos de casas, em praças ou salões de festas, estando presentes em todos os tipos de festas, desde bailes, aniversários, carnaval, o tradicional chá có bôlo. Quanto à dança do Rasqueado, geralmente costumavam ser pulsantes como a música; alguns movimentavam-se pulsando mais com os ombros, outros pontuam com os joelhos ou quadris, contando a originalidade de cada um. As oficinas de trabalhos corporais serão orientadas por Rosana Baptistella, Elsie da Costa, Roberta Forte e as de artes visuais por Marcio Zago.

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