sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Homenageado no 23ª Encontro de Artes Plásticas de Atibaia

 

Eu, a Secretária de Cultura Glória Dinniz, Glen e Inácio
Eu, a Secretária de Cultura Glória Dinniz,
Glen Hamiltone e Inácio Rodrigues














No dia 08 de junho de 2024, ao lado de Inácio Rodrigues e Glen Hamilton, tive a honra de ser um dos artistas homenageados na 23ª edição dos Encontros de Artes Plásticas de Atibaia. Ser lembrado é sempre bom, mas ser lembrado nessas circunstâncias é especial. Os Encontros de Artes Plásticas de Atibaia foram uma referência na minha formação artística. Participei pela primeira vez em 1973, quando tinha 14 anos de idade. A participação de um jovem (criança, adolescente?) num salão de adultos chamou a atenção e foi um grande incentivo naquele momento... Fato pelo qual agradeço até hoje à organizadora do evento, Dona Yvone Silveira Leite, que assumiu a responsabilidade pela situação. Em 1970, André Carneiro, com função na diretoria de cultura e turismo de Atibaia, instituiu os prêmios aquisitivos, fato que criou as condições para a cidade formar um rico acervo com obras que hoje dificilmente a cidade teria. Mais tarde, já sob a coordenação da amiga Cristina Silveira Gonçalves, os Encontros ganharam continuidade e projeção nacional. Até os anos 2000, ele ocorria no Museu Municipal João Batista Conti, único espaço público existente na cidade em condições de abrigar esse tipo de evento. Foram inúmeras as vezes em que ajudei na montagem do salão, seja transportando as obras para o segundo andar, seja arrastando móveis, fixando os quadros na parede e etiquetando. Por muito tempo, os Encontros de Artes Plásticas abriram a programação das festividades de aniversário da cidade, período que contava com grande prestígio e participação da comunidade. A história do Encontro remete a 1968 (período bravo da ditadura militar) e está associada à Feira de Artes da Praça da República, quando os artistas locais Joaquim Gimenes Salas e Bernardo Antunes conseguiram apoio de Valdomiro de Deus e Zé Cordeiro para realizar a segunda edição do evento. A ideia inicial era associar outras linguagens artísticas a ele, daí o nome “Encontros”. Para o catálogo dessa segunda edição, o cientista e crítico de arte Mario Shemberg escreveu: “A realização dos Encontros de Artes Plásticas pelo Museu Municipal João Batista Conti constitui um marco na vida cultural do interior paulista. Atibaia, que tanto vem progredindo em todos os campos da atividade humana, dá um exemplo magnífico para todas as cidades do Estado de São Paulo.” Essas e outras histórias sobre os Encontros de Artes Plásticas de Atibaia e seu criador, o gravurista Joaquim Gimenes Salas, estão registradas numa pesquisa que realizei há quase trinta anos, que permanece engavetada até que surja um momento apropriado para de lá sair. Fato que reforça meu carinho pelo evento e o quanto essa homenagem foi significativa para mim. Agradeço, portanto, ao Prefeito Municipal Emil Ono, à Secretária de Cultura Glória Dinniz, à organizadora do evento Rita Moura e a todos os funcionários que viabilizaram sua realização. Vida longa aos Encontros de Artes Plásticas de Atibaia

Como foi o lançamento do livro Sementeira.

 



No último sábado, dia 25 de outubro, o Instituto Garatuja teve a honra de receber mais uma vez o gestor cultural e historiador Célio Turino, acompanhado de sua companheira, Silvana Bragatto. Na ocasião, foi lançado o livro Sementeira, obra que reúne propostas, análises e reflexões sobre os desafios enfrentados pela cultura na contemporaneidade. O livro aborda temas como a inteligência artificial, as manipulações algorítmicas, a relação entre cultura e educação, as conexões com a comunicação e o audiovisual, o papel dos trabalhadores da cultura, além dos riscos da excessiva “editalização” das políticas culturais — e caminhos possíveis para evitá-los. Trata-se de uma radiografia necessária do setor cultural, elaborada por quem participou ativamente da construção e implementação da primeira política pública nacional voltada à área: o Sistema Nacional de Cultura. Durante sua fala no Garatuja, Célio Turino compartilhou experiências de sua trajetória à frente da Secretaria de Cidadania Cultural, destacando a criação dos Pontos de Cultura, sua expansão para diversos países e o encontro marcante com o Papa Francisco. Foi um momento de alegria, troca e aprendizado que encantou a todos os presentes. Ao final do encontro, foram sorteados três exemplares de sua obra Ponto de Cultura – O Brasil de Baixo para Cima. As sorteadas foram Kátia Ludemann, Ruth Rubbo e Vivian Kimura. O encontro terminou com sessão de autógrafos e um animado lanche coletivo, fortalecendo os laços entre o autor e o público presente.








sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Célio Turino lança o livro “Sementeira” no Garatuja

 



No próximo dia 25 de outubro, o historiador Célio Turino estará em Atibaia para o lançamento de seu livro, “Sementeira”, em evento promovido pelo Instituto de Arte e Cultura Garatuja. Figura central na história das políticas culturais brasileiras, Célio Turino é historiador e idealizador dos Pontos de Cultura, iniciativa que marcou profundamente a relação entre Estado e sociedade civil na área cultural. Durante sua gestão como secretário da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura (2004–2010), foi responsável pela implantação do Programa Cultura Viva, que se tornou referência nacional e internacional. Em Sementeira, o autor propõe uma reflexão contemporânea sobre os desafios que envolvem a cultura e a sociedade. O livro aborda temas como inteligência artificial, manipulação algorítmica, relações entre cultura, educação e arte, comunicação e audiovisual, trabalho cultural e os riscos da excessiva dependência de editais, apontando caminhos para preservar a autonomia e o protagonismo dos agentes culturais. Mais do que um lançamento, o evento é um encontro de reconhecimento e celebração. Para os artistas, gestores e agentes culturais de Atibaia e região, a presença de Célio Turino representa uma oportunidade rara de diálogo com quem idealizou uma das políticas culturais mais transformadoras do país. Em seu release oficial, o livro é apresentado da seguinte forma: “Com mãos calejadas de um agricultor da cultura, Célio Turino nos convida a adentrar um universo onde política e cultura se entrelaçam como raízes de uma árvore antiga. Sementeira: grãos para transformar radicalmente a sociedade via políticas culturais distribui sementes densas e ricas, onde cada grão representa ideias, conceitos e experiências voltadas para germinar uma nova forma de compreender e vivenciar a política cultural.” Além de Sementeira, Célio Turino é autor de diversas obras, entre elas Por todos os Caminhos: Pontos de Cultura na América Latina (SESC, 2020). Desde 2011, percorre a América Latina difundindo as ideias da Cultura Viva e do Bem Viver, reafirmando o papel da cultura como força transformadora da sociedade.

Lançamento do livro “Sementeira”, de Célio Turino

Dia 25 de outubro de 2025, às 16h

No Instituto de Arte e Cultura Garatuja

Rua Esmeraldo Tarquínio, 346 – Jardim Tapajós – Atibaia - SP

terça-feira, 25 de março de 2025

Projeto Acervo Anos 80












Desde o dia 22 de novembro, está disponível para consulta gratuita o resultado do projeto Acervo Euclides Sandoval, que resgatou um importante registro fotográfico de Atibaia nos anos 1980. Esse período conta com poucas referências visuais, devido às dificuldades técnicas da época. A fotografia digital surgiu nessa década, mas só se popularizou a partir de 2010, com a disseminação das câmeras em celulares. Até então, o registro fotográfico era analógico, tornando seu acesso mais restrito. Os negativos estavam armazenados em caixas na residência do fotógrafo e, por meio deste projeto, foram recuperados, tratados, digitalizados e disponibilizados ao público. Elas podem ser acessadas aqui. Além disso, o projeto desenvolveu um site com informações adicionais sobre o fotógrafo, destacando outras áreas de sua atuação. Ele pode ser acessado aqui.