quinta-feira, 18 de março de 2010

Música: Corpo e Voz com Roberta Forte


Esta é uma oficina musicalizadora por meio do corpo, que propicia a vivencia musical de maneira intuitiva e prazerosa. O curso parte da pesquisa sonora de timbres corporais e vocais, brinca com alturas e intensidades, coordena os movimentos corporais para construção de sons ritmados e musicais. As aulas são praticas, em grupo, e não exigem conhecimento prévio musical. Direcionadas ao público adulto, leigos ou novatos, ligados a áreas artísticas, educadores musicais, músicos, musicoterapeutas, psicopedagogos e demais interessados. Propiciam a integração e o estudo lúdico da musica, trabalhando ritmos brasileiros, jogos musicais e improvisação. Estimula o contato com o corpo, a capacidade de memorização, a assimilação corporal do ritmo e a criação espontânea. Dentre os principais exercícios estão a exploração dos sons do corpo, seus timbres, alturas e intensidades; técnica de divisão e subdivisão rítmica; sequencias rítmicas; ritmos brasileiros sequências rítmicas coordenadas; independencia dos sons com exercicios que visam desvincular movimentos com os pés, mãos e boca; recursos vocais utilizados em conjunto com a percussão corporal; improviso e criação com percussão corporal e voz. A orientação das aulas é de Roberta Forte, musicista, com formação em violão erudito e popular, canto, com experiência em educação musical em diversas escolas, tanto de educação formal como de ensino de musica. Desenvolveu a Percussão Corporal com Fernando Barbosa criador do grupo Barbatuques e coordenou o Auê Núcleo Musical, atual Companhia das Cordas. Na sua formação teve importantes músicos como Renata Montanari, Laura Campanér, Thelma Chan, Enzo Bertolini,  Murray Schafer, Enny Parejo, Violeta Gainza, Beth Amin, Jamil Giúdice.  O curso acontece no Garatuja segundas das 20 às 22 h.

sábado, 6 de março de 2010

Festival do Minuto no Garatuja


O Festival do Minuto é o mais democrático dos festivais. Ele se consagrou, ao longo dos últimos 19 anos, como o grande revelador de talentos do audiovisual brasileiro, recebendo vídeos de até um minuto feitos por profissionais e amadores de todo o Brasil e também do exterior. É atualmente o maior festival de vídeos da América Latina e um dos únicos eventos culturais de porte que não se concentra no eixo Rio-São Paulo.O Festival Mundial do Minuto Brasil acontece desde 1991 e a partir do final de 2007 tornou-se permanente e online, ou seja, passou a receber material diretamente pela internet, lançando temas e premiando vídeos mensalmente. Como resultado desse processo, uma vez por ano é selecionado os melhores, dentre os milhares recebidos, para exibição em todo o Brasil. Em 2010, a exibição acontecerá de 9 a 14 de março. Em Atibaia, pelo terceiro ano consecutivo, a mostra será no Instituto de Arte e Cultura Garatuja, nos seguintes horários: dias 9 e 10/03, às 18h; dias 11, 12 e 13/03, às 9h e 14h.

O Festival do Minuto irá premiar o MELHOR MINUTO de 2009.
Para essa escolha, serão 7 jurados. Cada um deles escolherá seus três melhores minutos, e justificará cada escolha com no mínimo uma palavra e no máximo uma frase. O vídeo mais votado levará um prêmio de R$ 1.000,00. O vencedor será divulgado na cerimônia de premiação, que acontecerá junto com o coquetel de inauguração da exposição O MINUTO E A CIDADE - Festival do Minuto no dia 10 de março, às 19h no MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Estão todos convidados, basta klicar e imprimir o convite disponível abaixo.





Os jurados:
André Dahmer (desenhista www.malvados.com.br), Evaldo Mocarzel (jornalista e cineasta), Felipe Hirsch (diretor de teatro e cineasta), Ines Cardoso (cineasta), Marina Person (VJ da MTV e cineasta), Rodrigo Barros (realizador de um dos vídeos vencedores dos Melhores Minutos de 2008) e Tata Amaral (cineasta). Todos os vídeos que concorrerão aos prêmios de Melhor Minuto de 2009 poderão ser vistos na Mostra do Garatuja. São os seguintes: Da presença em sintonia, #oooooo, 1/4 de amor, 180º, A cigarette for two, A construção das coisas, Axioma, Bárbara, Bars & Tones, Cat vs Dog, Clareza, Destempo, Em breve outro amor, Em mim, Eu ando tao besta agora ou sonhos nunca mais, Evolution InTherior - A Fishbowl Dream, Explosão Demográfica, Hands, Hot, I Can Do It On My Head, Intro, Memória da água, Mornin', Mousetrap (Mouse-Falle), New begining, No escuro, Os últimos 40 segundos de Dr. Jekyll & Mr. Hyde, Pa-No-rama, Portrait, Quadro Referencial, Questão de Gênero, Radiotea, Retrocesso, Sea You - A Castaway's Cast Off, Silêncio, Slow Mo' Keep Together, Sobre como digerir uma lembrança, Soup Opera, Sólido Líquido Gasoso, Super Combo Hoplofílicos, Tema "2001 A Space Odyssey" (em vozes), The birth of Idea, The happy life, Travessia, Trópico de Câncer, TUTTI é Quitute, Uma questão de cor, Uma volta, Un inventario (26 días después), Vermelho Amarelo e Tempo, Volátil, Windmaker#2, Zworykin

sexta-feira, 5 de março de 2010

Oficina de Ludodança

A oficina intitulada Ludodança, Arte da Dança na Infância é parte do projeto Garatujas e Cambalhotas, premiado para Ponto de Cultura do Estado de São Paulo através da parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e o Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura. A oficina é gratuita e irá atender crianças de 5 a 7 anos, que estudam em escolas públicas. As Aulas serão nas segundas feiras das 17 às 18 horas. A Ludodança é uma maneira de desenvolver a dança com crianças onde expressões inusitadas próprias da infância, o lúdico, o imaginário e a abstração são fontes do aprimoramento dos movimentos e da arte na dança. São utilizados materiais intermediários, tais como objetos, e outras motivações, jogos dramáticos sugeridos por elas durante os processos de trabalho, objetivando a sensorialização e a sensibilização. A abstração contribui para o surgimento de elementos da maior importância da história de vida, do íntimo e do inconsciente de cada criança. Neste caso não se parte de brincadeiras e jogos com funções e regras já estabelecidas, como as presentes nas brincadeiras infantis, mas busca-se construir essas regras com o próprio processo de experimentação levando à criação da dança cênica. Meninas e meninos podem se expressar com movimentos livremente. O estudo do corpo é feito detalhadamente objetivando sempre o domínio das ações corporais (propriocepção) respeitando o movimento original de cada participante. Dentre os tópicos principais do trabalho corporal da Ludodança estão: a conscientização das ações corporais (Propriocepção e Domínio dos Movimentos); a percepção sensorial pelo contato com materiais específicos; a atenção especial às diferenças mais sutis que causam mudanças efetivas na sensibilidade e consciência do corpo modificando a qualidade do movimento; a atenção e reflexão quanto às relações inter-pessoais, aos sentimentos, às emoções, à linguagem simbólica estabelecendo um fluxo constante entre o consciente e o inconsciente; a ligação entre diversas formas artísticas como a dança, o teatro, a musica, a alfabetização e a vida como um todo. A auto-avaliação acontece naturalmente através de depoimentos orais, escritos quando possível, registros gráficos, desenhos, e outras formas.  Tem como base os fatores de movimento propostos por Rudolf Laban e princípios da dança moderna. A Ludodança consiste em atividade equilibradora da ação diária da criança, como dos estados entre a agitação e a apatia, extroversão e introversão, pois um de seus ingredientes é a criatividade e a expressividade próprias das crianças. Na Ludodança, o imaginário infantil desencadeia os movimentos, desenvolve a motricidade, facilitando a aprendizagem da dança. A prática da dança canaliza as energias criativas de forma prazerosa. Com o manuseio dos materiais as crianças criam suas próprias danças. A proposta foi desenvolvida por Élsie da Costa e surgiu no inicio dos anos oitenta com a criação do primeiro trabalho cênico infantil Enquanto a Cidade não Vem (1981). Tomou corpo depois de 1984 no CRIE- Oficinas de Arte. O nome Ludodança foi criado numa madrugada em que redigia textos sobre a dança e formulava a proposta deste trabalho. Uma matéria sobre o assunto foi publicada em 1997 na Revista Psicologia Viver, com distribuição nacional de 10.000 exemplares.  Élsie tem longa experiência na arte da criação cênica em dança com crianças. Dentre os principais espetáculos cênicos envolvendo a Ludodança destacaram-se: A Roda, É Uma Roda, É A Roda; De Casa Em Casa; Visível In Visível; Momentos Musicais; Do Belo ao Bélico; Brasil com S; Da Nau Cachoeira ao Tangolomango; Piabas Birutas; entre outros. Sua formação em dança, desde os anos setenta, contou com mestres como, Marika Gidalli, Liliane Benevento, Ismael Guiser, Klauss Vianna, Graziela Rodriguez, Sonia Mota, Clarice Abujamra, entre outros. Além da dança desenvolve pesquisa sobre cultura popular. Seu principal trabalho foi sobre as Congadas de Atibaia SP, recebendo o Prêmio Silvio Romero em 1978 e a recente contemplação no Petrobras Cultural 2003/2004 com o projeto Universo Poético Musical dos Congadeiros de Atibaia. Atualmente dirige o centro de artes Instituto de Arte e Cultura Garatuja junto com o artista plástico Marcio Zago. Este curso é gratuito para alunos de escolas publicas. O curso será em segundas feiras das 17 às 18 horas. As inscrições estão abertas e o atendimento acontece das 9 às 12h e das 14 às 18h.